O último governador indicado pela ditadura no Espírito Santo, o brilhante senador Eurico Resende, líder do Governo, sonhava em ter na Prefeitura de Vitória um amigo fiel.
Para preencher a vaga, lançou Theodorico Ferraço, deputado federal pela Arena (logo depois PDS), que satisfazia às suas exigências. Andavam juntos para baixo e para cima. Eurico dando baforadas de charuto, Ferraço distribuindo entrevistas sobre os planos para a Capital.
Na hora do vamos ver, Eurico foi confirmado. Mas os generais de plantão decidiram indicar, para a Prefeitura de Vitória, o médico Carlito Von Schilgen, que estava na lista para governador e havia perdido para Eurico. Deixaram Ferraço de fora.
Eurico e o amigo fiel, esqueceram de combinar com Brasília. Mais ou menos como aconteceu com o filho de Ferraço, o vice Ricardo, e o seu padrinho, o governador Paulo Hartung, que usaram o PT sem consultar o Diretório Nacional do partido para detonar a sucessão de 2010.
E foram desautorizados pela cúpula.
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