O MPF-SP recomendou nesta quinta-feira (10) a todas as universidades do estado de São Paulo que promovam medidas de segurança para impedir o trote violento, humilhante, vexatório ou constrangedor aos calouros nas suas dependências.
Também pediu às instituições campanhas permanentes sobre as consequências do trote, ressaltando as possíveis responsabilizações civis e penais das ações dos estudantes.
No âmbito interno, as universidades devem punir disciplinarmente, com suspensão e advertências administrativas, as pessoas envolvidas com as práticas agressivas, violentas, vexatórias e constrangedoras cometidas durante o trote.
São Paulo registrou este ano vários casos sérios de trote violento: em Santa Fé do Sul, uma grávida foi queimada com produto não identificado; em Leme, um estudante foi chicoteado, recebeu chutes e acabou na Santa Casa em coma alcoólico; em Catanduva, calouros de medicina ficaram seminus em um viaduto, enquanto estudantes de medicina em Araçatuba tiveram de consumir bebida alcoólica, raspar o cabelo e tomar banho de lama.
C/ o MPF-SP.
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