domingo, 11 de abril de 2010

Como bater em jornalistas!

O presidente Lula, o papa Bento XVI e o piloto Rubinho Barrichello não estão, de todo, errados. “Às vezes”, como diz Luis Fernando Verissimo, “a única coisa verdadeira num jornal é a data”. O problema não é, portanto, pessoal com ninguém que se julgue perseguido pela má notícia. A rigor, desde que não seja em defesa própria, não há nada de errado em falar mal da imprensa em público.

A auto-esculhambação é, aliás, o esporte preferido “dessas pessoas desagradabilíssimas que se auto-intitulam jornalistas”, na definição de Ivan Lessa para a categoria, da qual é uma referência autoral. Em desagravo suscitado pela passagem na terça-feira passada, 7 de abril, do Dia dos Jornalistas, seguem citações catalogadas no tempo em que bater nessa gente tinha lá sua graça:

“Todo jornalista decente é um urubu na sorte dos outros mortais. Ficamos esperando que as pessoas escorreguem numa casca de banana e batam com a cara no chão. Se tudo corre muito bem, para nós é muito mal.” (Paulo Francis)

"Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la.” (Balzac)

“Todo fazedor de jornais deve tributo ao Maligno.” (La Fontaine). “O jornalista é um homem que errou de profissão.” (Bismark)

“Um jornal é um instrumento incapaz de discernir entre uma queda de bicicleta e o colapso da civilização.” (Bernard Shaw)

“O jornalismo consiste basicamente em dizer ‘Lord Jones morreu’ para pessoas que nunca souberam que Lord Jones estava vivo.” (Gilbert Keith Chesterton, escritor).

“Sou a favor da imprensa livre. O que não suporto são os jornais.” (Tom Stopard, teatrólogo)

“A mídia é safada.” (ACM)

(Por Tutty Vasques- Portal Estado)

Um comentário:

  1. Na moldura de minha de trabalho:

    "Nenhum jornalista presta e, em geral, o sujeito que conversa muito com jornalistas, também não"

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