sábado, 1 de agosto de 2009

Cuba quer dialogar com Obama

O presidente cubano, Raul Castro, anunciou nesta madrugada novos cortes de gastos sociais para atacar a crise econômica e reiterou sua disposição em dialogar com os Estados Unidos, não para "restaurar o capitalismo", nem para "entregar a revolução".

Em um discurso ante a Assembléia, ao justificar os cortes na saúde e educação, ele assegurou que em abril passado Cuba reduziu sua expectativa de crescimento de 6% para 2,5%, mas que no primeiro semestre cresceu apenas 0,8%, o que obrigou a reduzir a meta anual a 1,7%.

Castro reconheceu que caíram significativamente as exportações de produtos como o níquel, enquanto o turismo "enfrenta o paradoxo" de que cresce o número de visitantes mas diminuem as divisas.

Sobre Washington, o presidente cubano reiterou que está disposto a dialogar, mas sem renunciar à revolução que encabeçou em 1959 seu irmão, Fidel Castro. " Não me elegeram presidente para restaurar o capitalismo em Cuba, nem para entregar a revolução. Fui eleito para defender, manter e continuar aperfeiçoando o socialismo", disse o general.

C/Informações do El País.

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