Levantamento exclusivo do portal Congresso em Foco, assinado pelo repórter Fábio Gois, nesta segunda-feira (27), revela que o presidente do Senado, José Sarney, foi o mais faltoso da Casa que dirige no primeiro semestre deste ano. Em números absolutos de ausências ( faltas e licenças) o recorde foi do capixaba Magno Malta (PR), presidente da CPI da Pedofilia.
Sarney deixou de comparecer a 17 das 60 sessões deliberativas, ordinárias ou extraordinárias e preferiu usar boa parte do tempo deste ano para se defender nos sucessivos escândalos surgidos no primeiro semestre. Na luta para manter o cargo, deu pouca importância ao plenário.
O levantamento do Congresso em Foco mostra que Sarney foi o menos assíduo dos senadores na primeira metade do ano, com 17 faltas. Em segundo lugar aparece Wellington Salgado (PMDB-MG), um dos principais defensores do presidente do Senado, com 12 faltas, sem pedido de licença. Em seguida aparece o líder do DEM, José Agripino (RN), com nove ausências sem justificativa.
O primeiro semestre de escândalos do Senado contabilizou apenas 60 sessões deliberativas, ordinárias ou extraordinárias.
Em números absolutos de ausência (faltas e licenças), o senador Magno Malta (PR-ES) pode ser considerado o menos assíduo dos senadores, com 31 registros. Presidente da comissão parlamentar de inquérito que investiga as ocorrências de crime de pedofilia Brasil afora, Magno Malta registrou presença em apenas 28 sessões de plenário, e teve oito faltas não justificadas.
O senador capixaba apresentou 24 licenças, todas por missão política (pela CPI ou, oficialmente, para comparecer a compromissos políticos no Brasil ou participar de eventos internacionais), como assegura o artigo 13 do regimento interno do Senado.
C/Informações do Congresso em Foco
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