O Tribunal de Justiça aplicou por unanimidade a pena máxima à juíza Larissa Pignaton Sarcinelli Pimentel - a aposentadoria compulsória. Ela ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça contra a decisão unânime do pleno do Tribunal. Ela é uma das figuras centrais do escândalo envolvendo suposta venda de sentenças na Justiça capixaba descobertas durante investigações da Operação Naufrágio, salienta o Ministério Público.
Desde às 14h30, o Pleno estve reunido para julgar o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto contra a juíza afastada do 1º Juizado Especial de Cachoeiro de Itapemirim, Larissa Sarcinelli Pimentel. No caso deste processo, o sigilo já foi quebrado durante a sessão.
Os desembargadores também foram unânimes em acompanhar o voto do relator declarando estarem envergonhados de terem que acompanhar essa decisão, mas que não haveria outra forma de aplicar pena à magistrada. O presidente do TJ ainda vai se posicionar sobre o assunto nesta segunda-feira.
De acordo com o desembargador e relator do processo, Arnaldo Santos Souza, foi constatada a participação da magistrada em atividades de intermediação de interesses pessoais envolvendo o judiciário capixaba e a participação em atos do marido envolvendo o TJES.
C / Gazeta on line
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