Os militares consideram o 3º Programa Nacional dos Direitos Humanos revanchista em relação às Forças Armadas. A Igreja Católica, através de bispos, padres e leigos ligados a movimentos pró-vida também r:eage contra quatro artigos do documento divulgado em dezembro.
Os que propõem ações coordenadas de governo para apoiar "a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto", "mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos", "a união civil entre pessoas do mesmo sexo" e "o direito de adoção por casais homoafetivos".
"Vemos nessas iniciativas uma atitude arbitrária e antidemocrática do governo Lula", afirma d. José Simão, bispo de Assis (SP) e responsável pelo Comitê de Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que congrega as dioceses do Estado de São Paulo. D. José declara que essa insatisfação é compartilhada por outros bispos brasileiros.
Ele articula um manifesto da igreja em repúdio às medidas defendidas pelo programa de direitos humanos, uma declaração da CNBB, mas enfrenta a resistência de setores da igreja aliadas da esquerda e do PT em outras causas defendidas no documento.
C/ blog de Fernando Gabeira
O Blog: A Igreja não aprova a suspensão da Comissão da Verdade e das investigações e punição dos torturadores. Condena o PNDH sobre assuntos a respeito dos quais tem se posicionado com base na sua doutrina. Curioso é que um documento dessa amplitude não tenha sido debatido com a sociedade civil antes de se tornar público, de forma exaustiva. Agora, cada lado quer a sua fatia. Não vai sobrar nada.
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