domingo, 17 de maio de 2009

Lobista que denunciou José Ignácio agora ataca Serra

O lobista Nilton Antônio Monteiro, que bombardeou José Ignácio Ferreira, com inúmeras denúncias que não pouparam sequer a família do ex-governador, volta a atacar.

O alvo é o governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à presidência. A nova investida de Nilton tem destaque na edição de hoje de O Estado de S. Paulo, on line.

O jornal apresenta Nilton como personagem do submundo dos dossiês, com trânsito livre entre petistas que ganhou notoriedade em 2005 ao divulgar a "lista de Furnas" com supostas doações do caixa dois da estatal nas eleições de 2002 -para políticos do PSDB e do DEM.

Depois de desaparecer por um período, voltou a Brasília para levar ao STF e ao MPF "documentos" para ressuscitar a controversa "lista de Furnas", inclusive um recibo de caixa dois.

Considerado famoso mercador de dossiês, Nilton foi acusado de falsário nas investigações do mensalão, quando trouxe à baila a "lista de Furnas". Investigado pela polícia, responde a mais de 200 processos movidos por políticos cujos nomes aparecem na lista.

As aparições do lobista com seus documentos ocorrem, quase sempre, em períodos pré-eleitorais, segundo a reportagem. Hoje, a aliança mais vistosa de Nilton é com ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu. Tanto Dirceu quanto Nilton negam.

Em Brasília, Nilton protocolou, no gabinete do ministro Joaquim Barbosa, no STF, cópias de documentos. Sua intenção é convencer o ministro de que o caso Furnas teria conexão com o chamado "valerioduto mineiro", esquema montado em 2006 pelo empresário Marcos Valério de Souza para a campanha de Eduardo Azeredo, candidato do PSDB ao governo de Minas

Nilton levou ao STF uma folha de papel ofício, com oito linhas do que seria recibo assinado em 20 de setembro de 2002 pelo atual presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). Nele, Maia atestaria recebimento de R$ 200 mil de Dimas Fabiano Toledo, diretor de Engenharia de Furnas, dos quais R$ 50 mil teriam sido repassados à campanha de Serra, à Presidência da República.

Rodrigo Maia nega o que considera " uma fraude" e classifica Nilton Monteiro de " vagabundo, desqualificado e falsário". O governador José Serra não quis comentar o assunto.

C/ Informações de O Estado de S. Paulo.

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