segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"O Filho do Brasil " tem estréia modesta

(Lula, ao lado de dona Marisa, comovido com a própria história)

Para quem esperava um público recorde, foi uma decepção a estréia de Lula, o Filho no Brasil. O filme de Fábio Barreto levou 199 000 pessoas aos cinemas no seu primeiro fim de semana em cartaz. Uma estreia para lá de modesta em relação às suas pretensões superlativas.

Foi o segundo filme mais visto do fim de semana. Perdeu para Avatar, que, em sua terceira semana de exibição, conseguiu vender 610 000 ingressos (no total, o seu público é de 3,5 milhões de espectadores).

Quando se compara Lula, o Filho do Brasil com outros campeões de bilheteria do cinema nacional, a derrota é expressiva. Carandiru levou 468 000 pessoas aos cinemas no seu primeiro fim de semana. Se Eu Fosse Você 2, 570 000 espectadores; e 2 Filhos de Francisco, 266 000.

Pelo menos por enquanto, nos cinemas Lula não é ainda “o cara”.


Este foi, enfatize-se, o resultado de bilheteria do filme no modelo tradicional - ou seja, o espectador vai ao cinema, compra o seu ingresso e ponto. Deve-se ressaltar, porém, que Lula, o Filho do Brasil tem um esquema inédito de promoção: seus produtores o negociaram pacotes promocionais a bom preço com sindicatos, venderam lotes gigantescos de ingressos para grandes empresas. Mais à frente, portanto, tal modelo inflará o resultado final da fita.

P/ Lauro Jardim- Veja on line

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