quarta-feira, 12 de maio de 2010

Rio e Espírito Santo buscam viabilizar pré-sal sem royalties

"Como o processo está confuso, melhor colocar o pé no freio. Não é interessante votar agora para ninguém, nem para os pré-candidatos à Presidência". A declaração foi dada pelo senador Renato Casagrande (PSB-ES), pré-candidato ao governo do Estado, à Reuters.

Na lista de argumento, um parece ser sensível: um impasse em torno dos royalties obrigaria os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) a se posicionar, resultando num incômodo em relação aos produtores e não-produtores.

O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), fará na semana que vem nova tentativa para se chegar a um entendimento, mas admite ir para o "tudo ou nada", colocando a matéria em votação independente de acordos. A maioria do governo no Senado é frágil, e muitos parlamentares da base de apoio ao presidente Lula são contra partes ou a totalidade do modelo proposto pelo Executivo.

Em tempo: o senador Francisco Dornelles (IPP-RJ), uma das maiores vozes contra questões centrais do marco regulatório, é cortejado pelo PSDB para assumir a vaga de vice ao lado de Serra. Há quem diga nos bastidores não ser prudente contrariá-lo num tema que lhe é tão caro, a defesa dos interesses do Rio de Janeiro. (Com portal Exame)

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