sexta-feira, 7 de maio de 2010

PRR3 considera exagero 94 anos de prisão e concorda com correção da pena dos donos da Daslu

O procurador regional da República da 3ª Região Marcelo Antonio Moscogliato opinou pela manutenção da sentença condenatória e pela correção das penas de prisão de sete réus da Operação Narciso em parecer remetido hoje, 7 de maio, ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

“As condenações devem ser mantidas como medida de Justiça”, afirmou Moscogliato, ponderando que a fixação das penas em seus valores máximos era medida excessiva e por isso precisa ser reformada. A proprietária da boutique Daslu, Eliana Maria Piva de Albuquerque Tranchesi, por exemplo, teve a prisão fixada em 94 anos e cinco meses e seu irmão, o empresário Antonio Carlos Piva de Albuquerque, teve sentenciada prisão de 94 anos e seis meses por crimes como descaminho, quadrilha e falsidade ideológica.

Além de Eliana Tranchesi e seu irmão Antonio Albuquerque, o parecer de Moscogliato opina nas apelações movidas pelos outros cinco réus do processo: Celso de Lima (53 anos de reclusão), André de Moura Beukers (pena de 25 anos de reclusão), Christian Polo (14 anos de reclusão), Roberto Fakhouri Junior (11 anos e seis meses de reclusão) e Rodrigo Nardy Figueiredo (11 anos e seis meses de reclusão). Os recursos serão julgados pela 1ª Turma do TRF-3, a quem a PRR-3 dirigiu hoje suas contrarrazões.

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