sábado, 11 de julho de 2009

Morte em jogo de RPG: promotora recorre contra absolvição

O capixaba Edson Poloni, um dos acusados de participar da morte de Aline Silveira Soares, em Ouro Preto, durante um jogo de RPG, absolvido no julgamento do dia 5 deste mês, pode voltar ao banco dos réus.
A promotora de Justiça Luíza Helena Fonseca, responsável pelo Caso Aline, protocolou quinta-feira (9), no fórum de Ouro Preto, recurso à decisão do Tribunal do Júri que absolveu os quatro suspeitos de assassinar a estudante, em outubro de 2001.
A vítima foi encontrada em um cemitério da cidade e teria sido morta durante uma partida de RPG (Role Playing Game), com rituais de magia negra.
O capixaba Edson Poloni é um dos acusados de participar da morte de Aline. Os outros são, Camila Dolabela, prima da vítima, Cassiano Garcia e Maicon Lopes.
A promotora Luíza Helena, que deu o caso como encerrado depois da leitura da sentença que declarou os indiciados como inocentes, estudou o processo e decidiu pedir a reabertura do caso.
Como parte da acusação, ela sustentou a tese de que o homicídio teria relações com rituais macabros, influenciado pelo jogo Role Playing Game (RPG).
A defesa, no entanto, mostrou aos sete jurados que não havia evidência que vinculasse o assassinato aos réus. O Tribunal de Justiça estuda o recurso.
O advogado Guilherme Marinho, defensor de dois dos quatro absolvidos, disse que não conhece o teor do recurso e que aguarda a intimação para tomar ciência dos argumentos da promotora.
A mãe da vítima, Maria José Silveira Soares, 60, afirmou que ansiava por uma resposta para o crime, mas admitiu estar desiludida com o rumo que o processo tomou.
O Ministério Público também deve acionar a Corregedoria da Polícia Civil para apurar as circunstâncias da investigação.
Aline Silveira Soares viajou para Ouro Preto, em outubro de 2001, para participar da Festa do Doze. Ela chegou na cidade no dia 11, mas na madrugada de 14 de outubro, o seu corpo foi encontrado sobre um túmulo do cemitério da Igreja Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia.
A perícia identificou 17 perfurações na vítima.
C/Informações de O Tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário, e não esqueça de se identificar clicando em "Comentar como", e escolhendo a guia "Nome/URL". Grande abraço!