Ter conta no exterior não é pecado.
Omitir nas declarações de rendas, sim. Pode levar o sujeito ao inferno.
A última denúncia contra José Sarney, feita pela revista Veja neste fim de semana, revela que documentos do Banco Central, recolhidos por auditores e pela PF durante a intervenção no Banco Santos, há cinco anos, mostram que o presidente do Senado tinha uma conta no exterior.
Os dados da conta e a movimentação financeira estão em uma "contabilidade clandestina" que, segundo a revista, ficava sob os cuidados de Vera Lúcia Rodrigues, secretária do banqueiro Edemar Cid Ferreira, controlador do falido Banco Santos e amigo íntimo de Sarney.
Em 30 de outubro de 1999, a conta atribuída a Sarney registrava saldo de R$ 1,7 milhão depositado no exterior. A movimentação também mostraria uma coincidência de datas e depósitos, em junho de 2001: logo depois de uma viagem de Sarney e Edemar a Veneza, na Itália, onde o banqueiro teria entregue US$ 10 mil ao presidente do Senado, a secretária registrou essa remessa no histórico da conta.
O problema da existência da conta - não é crime ter dinheiro no exterior -, diz a Veja, é que as declarações de renda do senador "não registram dinheiro no exterior no período contemplado pela contabilidade do Banco Santos".
Além disso, acrescenta a reportagem, "os dólares (da conta JS) equivaliam a 74% do patrimônio total declarado por Sarney à Justiça Eleitoral em 1998, quando concorreu ao cargo de senador pelo Amapá".
C/Informações da Agência Estado e Veja.
Omitir nas declarações de rendas, sim. Pode levar o sujeito ao inferno.
A última denúncia contra José Sarney, feita pela revista Veja neste fim de semana, revela que documentos do Banco Central, recolhidos por auditores e pela PF durante a intervenção no Banco Santos, há cinco anos, mostram que o presidente do Senado tinha uma conta no exterior.
Os dados da conta e a movimentação financeira estão em uma "contabilidade clandestina" que, segundo a revista, ficava sob os cuidados de Vera Lúcia Rodrigues, secretária do banqueiro Edemar Cid Ferreira, controlador do falido Banco Santos e amigo íntimo de Sarney.
Em 30 de outubro de 1999, a conta atribuída a Sarney registrava saldo de R$ 1,7 milhão depositado no exterior. A movimentação também mostraria uma coincidência de datas e depósitos, em junho de 2001: logo depois de uma viagem de Sarney e Edemar a Veneza, na Itália, onde o banqueiro teria entregue US$ 10 mil ao presidente do Senado, a secretária registrou essa remessa no histórico da conta.
O problema da existência da conta - não é crime ter dinheiro no exterior -, diz a Veja, é que as declarações de renda do senador "não registram dinheiro no exterior no período contemplado pela contabilidade do Banco Santos".
Além disso, acrescenta a reportagem, "os dólares (da conta JS) equivaliam a 74% do patrimônio total declarado por Sarney à Justiça Eleitoral em 1998, quando concorreu ao cargo de senador pelo Amapá".
C/Informações da Agência Estado e Veja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário, e não esqueça de se identificar clicando em "Comentar como", e escolhendo a guia "Nome/URL". Grande abraço!