Estudo da Associação Brasileira de Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf) sobre as despesas de prefeituras de 20 capitais em 2008, alerta para o baixo investimento feito pelas administrações municipais e mostra que, entre as pesquisadas, 12 gastaram menos de 10 por cento nesse item no ano passado. Embora fosse ano eleitoral.
Quatro delas - Porto Velho, Salvador, Curitiba e Porto Alegre - usaram apenas 4% em investimentos. Somente Rio Branco conseguiu ultrapassar 20% do gasto total.
Dos R$ 23,08 bilhões em despesas totais que acumulou em 2008, São Paulo destinou 9% para investimentos. A maior parte do bolo, 51%, foi consumida em despesas correntes, no custeio da máquina pública. O pagamento de salários e encargos sociais consumiu 29% dos gastos.
No Rio, o pagamento de pessoal consumiu 57%, a maior parte da despesa. Do total de gastos - estimado em R$ 10,67 bilhões -, sobrou apenas 6% para investir em aparelhos, obras de pavimentação, construção de viadutos, escolas, postos de saúde e outros equipamentos públicos que as cidades demandam cada vez mais.
Em Curitiba, caiu pela metade o ritmo de crescimento, que era de 11,5%. Com baixa capacidade de investimento, Curitiba destinou apenas 4% de suas despesas a investimentos em 2008, ano da reeleição do prefeito Beto Richa (PSDB).
Apesar de se encontrar numa situação confortável, o prefeito de Vitória, João Coser (PT), não poupa a cúpula de Brasília, da qual é aliado:" O governo federal dá dinheiro para construir a escola, mas não para mantê-la", diz o prefeito, reeleito no ano passado e líder da Frente Nacional dos Prefeitos.
A capital capixaba teve na conta de investimentos 16% dos gastos de R$ 1,05 bilhão da Prefeitura, um dos índices mais altos, ao lado de Belo Horizonte (18%) e Rio Branco.
C/Informações da Agência Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, seja bem vindo! Deixe aqui seu comentário, e não esqueça de se identificar clicando em "Comentar como", e escolhendo a guia "Nome/URL". Grande abraço!