domingo, 3 de maio de 2009

Sem ficção, congelar o corpo vira moda

Duas mil pessoas firmaram contratos para congelar seus corpos ao morrer, na esperança de acordar quando houver cura para todas as doenças e a vida for eterna, e 200 estão congeladas.

Adeptas da criogenização, não querem ser enterradas ou cremadas, mas congeladas em nitrogênio líquido. A alternativa, inicialmente dos milionários, agora chega ao grande público: as empresas baixaram estupidamente os preços e há planos de pagamento mensais.
A queda no custo surgiu com a abertura da filial de uma das empresas, a Cryonics, na Grã Bretanha. Com sede nos Estados Unidos, onde desde os anos 70 se desenvolve a técnica, a Cryonics divide espaço com a Alcor e TransTime.

As substâncias crioprotetoras são usadas para conservar e transportar órgãos para transplantes. Muitas técnicas se baseiam no congelamento, como a criopreservação de embriões, e há crianças nascidas de embriões criopreservados durante anos.

Nem todos os pesquisadores, porém, acreditam no sucesso. Para eles, preservar células madre, embriões ou óvulos, para os quais se aplica uma técnica distinta, levando em conta o tamanho ou se as células têm água, não oferece problemas.

Mas um corpo, com tantas células diferentes , dificilmente ficará bem conservado. Há células congeladas que podem conservar suas propriedades vitais, mas os cristais de água congelada podem destruir outras, alertam.

Informações El Clarín.

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