sábado, 9 de maio de 2009

Cimi não poupa Aracruz e Veracel

Outro destaque sobre o Espírito Santo, no extenso relatório do Cimi sobre violência contra os indigenas do Brasil, diz respeito a duas empresas ligadas ao Estado:

Destacam-se os 2 casos envolvendo as empresas produtoras de celulose, Veracel e Aracruz.

Na Bahia, a Veracel tem mais de 1000 hectares de plantações de eucaliptos dentro das terras reivindicadas pelos Pataxó de Barra Velha.

O intenso consumo de água desta espécie de árvore provoca escassez de água nos riachos da região. Também diminuiu a disponibilidade de animais nas áreas onde os indígenas caçam.

No Espírito Santo, quando Comboios dos Tupinikim foi declarada terra indígena, áreas de plantação da empresa Aracruz Celulose ficaram dentro região demarcada.

Porém, os indígenas receberam essa terra totalmente devastada, com os riachos secos e poluídos por agrotóxicos e sem mata ciliar.

Os milhares de tocos dos eucaliptos cortados cobrem a terra, impedindo o plantio ou o reflorestamento. A empresa se comprometeu em ajudar a buscar soluções.

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