terça-feira, 5 de maio de 2009

Fora de cogitação

O escândalo que atingiu Romeu Tuma (PTB-SP), pode beneficiar os senadores capixabas Magno Malta (PR) e Gerson Camata (PMDB), que seriam investigados pelo colega, corregedor do Senado Federal.

Ocupado em se defender, o corregedor não terá condições de apurar as denúncias contra os seus pares. Além de estar moralmente impossibilitado, até que se esclareçam as acusações contra ele.


Com isso, Magno e Camata ganham tempo e folego, já que se encontram em guerra para manter a credibilidade e disputar- pelo menos o primeiro- a reeleição em 2010.


Hoje, Romeu Tuma anunciou a contratação de um advogado para se defender das acusações do -diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi. Em entrevista à Época, Zoghbi acusou Tuma, de se beneficiar, quando 1º secretário do Senado, de operações irregulares comandadas pelo então diretor-geral do Senado, Agaciel da Silva Maia.

Tuma rejeitou a sugestão de colegas para que se afaste da Corregedoria do Senado, onde se encontra há 14 anos.


Na semana passada, o senador paulista começou a apurar as denúncias do economista Marcos Andrade, ex-assessor do senador capixaba Gerson Camata, contra o parlamentar, mas interrompeu o trabalho.


Tuma também deveria apurar as denúncias sobre os gastos excessivos do senador Magno Malta e seus assessores, feitas pelo Correio Braziliense, em viagens pela CPI do Narcotráfico, incluindo um passeio em Dubai, recentemente.


Em 2006, Tuma investigou três senadores denunciados no Escândalo da Máfia das Ambulâncias, entre eles Magno Malta, que acabou inocentado.

C/ Informações do Site do Senado.

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