sexta-feira, 5 de junho de 2009

Há 23 anos, a morte de Ruschi

O blog homenageia hoje o naturalista Augusto Ruschi, "pai das orquídeas e dos beija- flores", pesquisador capixaba reconhecido internacionalmente, que em atendimento ao seu próprio desejo foi sepultado nas matas da Reserva Biólogica de Santa Lúcia, em Santa Teresa, no dia 05 de junho de 1986, Dia Mundial do Meio Ambiente.

A mídia silenciou e não citou Ruschi, neste dia. Reservou espaços para outros defensores da vida e da natureza, esquecendo o estudioso do interior do Espírito Santo, precursor dos movimentos em defesa do meio ambiente no Planeta.

A pensar que há três décadas, quando enfrentava empresas devastadoras e autoridades ávidas por lucros, Ruschi era considerado insano. Estivesse vivo e, com certeza, haveria de rir dos que dele duvidaram, ao ver suas profecias cumpridas.

Apaixonado por sua obra, Ruschi doou o Museu de Biologia Mello Leitão e a Reserva de Santa Lúcia à Fundação Nacional Pró-Memória, e os direitos autorais de sua obra literária, manuscritos e arquivo de fotos ao único filho que seguiu a carreira científica, André Ruschi.

Augusto Ruschi morreu convencido de que a única esperança de sobrevivência para a humanidade era o homem mudar radicalmente a sua relação com o meio ambiente.

Considerava inúteis os esforços focados em mudanças, sem a conscientização das crianças sobre a importância da conservação da natureza.

“Não se ensina Ecologia nas escolas brasileiras embora haja uma lei que a tornou matéria obrigatória. Enquanto não se formar a criançada na direção certa, o futuro da natureza do Brasil continuará ameaçado”, dizia ele.

C/ Informações de outros.

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