O jornalista Luis Nassif , em seu blog, defende o diretor da ANP, Vitor Martins, e diz que sua indicação para o cargo foi patrocinada pelo Governo Paulo Hartung, para desmentir informações da imprensa de que o responsável pela indicação seria o irmão, ministro Franklin Martins.
Para Nassif, "o ônus da prova é de quem acusa". Ele relata o caso de supostas contas de Sérgio Motta, ministro falecido de FHC, em Grand Cayman, divulgadas por Maluf, Gilberto Miranda e Collor: "Como Sérgio Motta poderia provar que a tal conta não era dele, se ela efetivamente não fosse e estivesse (como estava) protegida por sigilo bancário?"
Os casos de Motta e Vitor Martins, da ANP, se assemelham, na sua opinião:
"Lança-se a suspeita, não se apresenta um indício de materialidade do suposto crime cometido. Descobre-se agora que o tal relatório não era da Polícia Federal, mas um relatório paralelo. E divulgado através de um pilantra, disponível para qualquer trabalho barra-pesada, envolvido em lobby em favor de Daniel Dantas. Tanto não tem credibilidade que a notícia não obteve repercussão nem entre os leitores da revista (é só conferir a estatística de cartas por assunto). Foi ressuscitada por Ali Kamel que há muito abandonou o jornalismo em favor da militância mais rasteira e de acertos de contas pessoais".
O jornalista, cujos alvos são a TV Globo (Ali Kamel) e a Veja, contesta notícia da revista:"Em 2005, Martins terminou o trabalho prestado pela consultoria a Vila Velha. O aumento dos royalties foi em abril de 2005. O pagamento consistia em determinada quantia paga anualmente por três anos. Vitor Martins foi indicado pela ANP em 8 de dezembro de 2006. Ou seja, não teve a menor participação na aprovação do novo bolo de royalties para Vila Velha. O pagamento se devia a um trabalho realizado antes da sua indicação".
Por ocasião da posse de Vitor, em maio de 2005, segundo Nassif, o pleito de Vila Velha já havia sido aprovado.
Num segundo post, Nassif atribui ao governador do Espírito Santo a indicação de Vitor para a ANP: "Repito o que já escrevi: pode aparecer alguma coisa comprometedora para Vitor Martins? Sempre pode, nada sei dele, a não ser a informação de que sua indicação foi patrocinada pelo governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, não por seu irmão Franklin Martins - o alvo de Kamel.
Mas, à luz do que saiu até agora, o mais provável é outro assassinato de reputação cometido por um jornalismo leviano e pilantra".
C/ Informações do Blog do Nassif
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