terça-feira, 14 de abril de 2009

Depois de dois dias, Fidel responde a Obama


Logo após o alarde internacional em torno da suspensão de restrições a Cuba, pelo presidente dos EUA, Barack Obama, era de se esperar a reação imediata de Fidel Castro, mas o líder silenciou.

Segunda-feira, o Granma, órgão oficial do governo de Cuba, não deu uma linha sobre o assunto.

Hoje, porém, Fidel publica duas "Reflexões" intituladas, " Dias que não podem ser esquecidos" e "Do bloqueio não se disse uma palavra".

Variações em torno do mesmo tema: o bloqueio dos EUA contra Cuba, que dura 48 anos.

Fidel resgata o que aconteceu ao seu país e também com a Venezuela, há sete anos, mas isenta Obama da responsabilidade.

Quanto às recentes medidas, considera ao mesmo tempo positivas e mínimas.

E indaga se os privilégios migratórios, na sua opinião "uma forma de combater a revolução cubana e despojá-la dos recursos humanos", serão concedidos também aos latinos e caribenhos?

Fidel Castro quer a suspensão do bloqueio imposto pelos EUA ao seu país, e não parece disposto a aceitar outras medidas. Prova disso: depois de taxar o bloqueio de genocida, levanta suspeita sobre Obama ao admitir que ele possa tentar convencer os outros países de que essa restrição não tem grande importância.

Com informações do Granma

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