quinta-feira, 5 de março de 2009

Prêmio Bertha Lutz do Senado: nem todas são feministas

A capixaba Elisa Lucinda recebe hoje, no Senado Federal, o prêmio Bertha Lutz, homenagem às seis mulheres de mais destaque no país, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Elisa diz que não é engajada na luta contra a discriminação racial, nem tão pouco no combate à violência contra a mulher. Essas questões, acredita, aparecem naturalmente nas suas poesias.

Dona Lyli Marinho, viúva do fundador das Organizações Globo, jornalista Roberto Marinho, também homenageada, revela que nunca foi feminista, embora defenda as mulheres que precisam trabalhar fora.
Fazem parte ainda da lista, a ativista dos direitos humanos Neide Castanha; a secretária -geral do Conselho Federal da OAB, advogada Cléa Carpi; a juíza maranhense Sônia Amaral Ribeiro e a ex-primeira dama Ruth Cardoso, falecida há um ano, na categoria in memorian.

Bertha Lutz, que dá nome à homenagem, foi pioneira do feminismo no país, engajada na luta em defesa dos direitos da mulher, eleita para mandato parlamentar e perseguida politicamente pelo Estado Novo.

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