sexta-feira, 6 de março de 2009

Os 100 anos do Michelin: a bíblia da gastronomia

No restaurante do Ritz Hotel, em Paris, a bela Lady Diana jantou pela última vez, com seu partner, antes de sofrer o acidente fatal. Para Ernest Hemingway, um exigente paladar; mademoiselle Coco Chanel; Charles Chaplin; Rodolfo Valentino ou Greta Garbo, todos personagens do século XX, não havia lugar melhor para se fazer refeições.

Mas, somente esta semana o fechado restaurante do Ritz recebeu a segunda estrela do Michelin, o guia gastronômico mais temido da França, e por que não dizer, nos 22 países onde também sai anualmente.

Os 100 anos de lançamento do Michelin francês começam a ser comemorados neste domingo, dia 8 de março, com um festival gastronômico que inclui a participação de 900 restaurantes e termina no dia 5 de abril.

O guia 2009 traz algumas surpresas: apenas um restaurante francês, do Bristol hotel, saltou para a categoria três estrelas. Por ser o favorito do presidente Nicolas Sarkozy, muita gente olha com desdém a nomeação.

No Michelin, uma estrela se refere a um restaurante muito bom em sua categoria; duas estrelas, uma excelente culinária, vale um desvio; três estrelas, excepcional cozinha, vale uma viagem.

A história do guia é meio prosaica: foi criado pelos irmãos André e Eduardo Michelin, fabricantes de pneus, para orientar motoristas nas estradas da França. As estrelas surgiram em 1926, e transformaram o guia numa bíblia da gastronomia francesa e mundial.

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