terça-feira, 17 de março de 2009

Para SIP, situação da imprensa piorou

O relatório final da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), sobre a liberdade de imprensa , no último semestre, nos três continentes americanos, denuncia que a situação piorou, com assassinatos de seis jornalistas: quatro no México, um na Venezuela e outro no Paraguai.

Revela ainda ceticismo em relação a Cuba, com a substituição de Fidel pelo irmão Raul Castro, pois 26 jornalistas, muitos com saúde debilitada, continuam presos.

O mais constrangedor, porém, é o destaque dado ao presidente Lula, apontado como um dos governantes que abusam das empresas de mídia e ridicularizam os seus repórteres.

A SIP situa Lula entre os que praticam a "retórica incendiária" de Hugo Chávez, da Venezuela, para humilhar a imprensa: Cristina Kirchner (Argentina); Evo Morales (Bolívia); Rafael Correa (Equador), Daniel Ortega ( Nicarágua), Álvaro Uribe ( Colombia), Oscar Arias (Costa Rica) e Álvaro Colom (Guatemala).

O relatório revela também que o governante do Uruguai chama os jornalistas de "palhaços", " vermes" e de outros nomes de baixo calão.

A SIP representa cerca de 1300 meios de comunicação das três américas e alerta para o fato de os governos usarem de forma alarmante a publicidade para premiar a "imprensa amiga" e punir a "inimiga", razão pela qual investem maciçamente em emissoras de rádio e televisão.

C/Informações da SIP e imprensa internacional.

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