quarta-feira, 18 de março de 2009

Brasil é o 2° país mais atingido pela crise econômica internacional

"Crise demorou a chegar ao Brasil, mas veio com mais intensidade", afirmou Paulo Francini, diretor da Fiesp.

A disseminação da crise econômica ocorreu em momentos distintos e com impactos diferenciados no mundo globalizado, afirmou Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp.

Os números foram divulgados após reunião do Conselho Superior Estratégico da Fiesp, realizado nesta quarta-feira (11), em sua sede. Francini contextualizou os índices do PIB divulgados recentemente pelo IBGE.

Nos EUA, epicentro do terremoto econômico, a retração se iniciou no quarto trimestre de 2007 e, no Brasil, no quarto trimestre de 2008, mas com queda expressiva de 3,6 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB). Clique aqui para acessar o estudo.

Uma comparação objetiva entre os países demonstra o período em que ocorreu a reversão do crescimento: o 1° trimestre de resultado negativo, o número de trimestres com resultado negativo, a diferença entre a taxa de crescimento do trimestre anterior à reversão e do quarto trimestre de 2008.

A tabela divulgada demonstra que o Brasil foi o segundo país com maior perda de crescimento, com variação de -5,3%.

Paulo Francini contextualizou a situação do Brasil: “enquanto os países listados levaram entre 4 e 5 trimestres para apresentar quedas no crescimento, o Brasil perdeu 5,3% em apenas um único trimestre. Isso significa que a crise demorou mais para chegar ao Brasil, mas veio com mais intensidade”.

A China cresceu mais do que o Brasil, variou menos e não chegou ainda a um número negativo.

Solange Sólon Borges, Agência Indusnet Fiesp

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