quinta-feira, 2 de julho de 2009

Velha raposa

O governador Paulo Hartung está com a síndrome da esfinge: "Decifra-me ou te devoro".

Por um lado, insinua que não pretende ser candidato ao Senado. Por outro, seus interlocutores plantam na imprensa notas sobre uma dobradinha com o empresário Camilo Cola, deputado federal, para o Senado.

Na verdade, a tática não é nova. Foi adotada por Getúlio Vargas no milênio passado e funcionou: chama-se "queremismo".

Hartung não quer ser eleito. Quer ser ungido.

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