domingo, 8 de março de 2009

Aborto para a Igreja: tolerância zero

Se alguém acredita que a Igreja Católica possa voltar atrás nessa questão da excomunhão da menina , da mãe e dos médicos, de Pernambuco, por causa do aborto na menor violentada pelo padrasto, pode desistir.

Em 2007, o prefeito da Cidade do México e 49 deputados da Assembléia de Representantes foram excomungados por votarem e aprovarem a medida para descriminação do aborto.

O arcebispo responsável pela excomunhão ainda pediu aos políticos a "decência" de não entrarem em nenhuma igreja do país, até serem perdoados.

O papa Bento XVI também falou sobre a excomunhão dos mexicanos, em sua viagem ao Brasil, ainda no avião, para os repórteres que o acompanhavam. E não deu mostras de ser um renovador:

"A excomunhão não é algo arbitrário- disse o Papa. Está prevista no Código de Direito Canônico. Portanto, está claro que a morte de uma criança inocente é incompativel com a frequência da comunhão em que se recebe o corpo de Cristo. Não se inventou algo de novo, surpreendente ou arbitrário. Só foi recordado publicamente aquilo que está previsto pelo Direito da Igreja, por um direito baseado na doutrina e na fé da Igreja, no nosso apreço pela vida e pela individualidade desde o primeiro momento".

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