quinta-feira, 2 de abril de 2009

Governador dá o "ninja" para manter a imagem

A licença de sete dias do governador Paulo Hartung, desde hoje, pode ser o pretexto para fugir da 5ª Reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, em Montes Claros, dia 6, quando políticos do Norte de Minas lançam o governador Aécio Neves a presidente da República, na presença de Lula e da ministra Dilma Roussef.

Indeciso sobre quem terá o seu apoio para suceder Lula, o governador Hartung foge do encontro, enviando o vice Ricardo Ferraço, pouco conhecido na política nacional, para testemunhar o desafio dos mineiros do Dem, PP, PDT e PTB, liderados pelo prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, do PMDB.


A possibilidade de que o PT dê o troco, lançando Dilma na mesma reunião, não foi descartada pelos mineiros. Mas, eles não querem perder o momento histórico: a comemoração dos 50 anos de fundação da Sudene, pelo presidente Juscelino Kubitscheck, mineiro também.


Há ainda o fato de que todos os governadores do Norte e Nordeste comparecerão, assim como ministros e políticos de vários estados. O presidente Lula inaugura, em Montes Claros, no mesmo dia, a fábrica de Biodiesel, em parceria com a Petrobrás.

A ausência do governador Paulo Hartung parece descaso, pois o Espírito Santo deve a sua sobrevivência ao fato de ter sido incluído na área de influência da Sudene, em 1969, através do trabalho do governador Christiano Dias Lopes Filho.

O Estado sofria as consequências do exôdo rural, quando obteve do Governo Federal o decreto-lei 880, que criou o Fundo de Recuperação Econômica do Espírito Santo (Funres) e o Grupo de Recuperação Econômica do Espírito Santo (Geres).

Somente a partir daí, o Espírito Santo ingressou na era da industrialização.

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