quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Em casa.

Ao nomear a advogada Ângela Silvares para a Auditoria Geral do Estado, o governador Paulo Hartung não desrespeita a súmula do STF que proibe o nepotismo. O cargo é considerado político e, portanto, não há proibições.

O governador Roberto Requião, do Paraná, nomeou o irmão secretário de Estado, na fase da varredura de parentes no país.
Mas, para outros cargos, cunhado é parente. A leva posta para fora, quando da decisão do STF, foi enorme. Até o senador Epitácio Cafeteira, que não gosta de dar satisfações, obrigou a cunhada a assinar uma carta de demissão.
O diretor-geral, Agaciel Maia, e a secretária-geral, Cláudia Lyra, do Senado Federal, também demitiram cunhados.
Na Câmara, os deputados Nelson Meurer( PP-PR); Vadão Gomes (PP-SP), Odílio Babinotti (PMDB-PR) e Pedro Chaves (PMDB-GO) demitiram cinco.
Nomear parente, com direito ou sem ele, é uma questão de ética.
E, aí, cada um tem a sua e vai dar contas à posteridade.

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