quinta-feira, 15 de julho de 2010

Justiça autoriza quebra do sigilo telefônico de Bruno e mais 4 suspeitos do caso Eliza

A juíza Marixa Lopes, do tribunal do Júri de Contagem, autorizou ontem (14) a quebra do sigilo telefônico do goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro envolvidos no desaparecimento de Eliza Samudio.

Além do goleiro, foram liberados os dados telefônicos do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola), Elenilson Vitor da Silva, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Flávio Caetano de Araújo e do adolescente de 17 anos (primo de Bruno).

O pedido foi feito pela Polícia Civil de Contagem. A Justiça já havia autorizado a quebra do sigilo telefônico de outras três pessoas anteriormente, de Eliza, de Dayanne Rodrigues do Carmo Souza (mulher do goleiro) e de Luiz Henrique Romão (Macarrão).

A polícia pretende ouvir os telefonemas dados e recebidos antes e depois do desaparecimento da ex-amante de Bruno. 

A Justiça de Contagem (MG) recebeu ontem um pedido de habeas corpus em favor do goleiro Bruno Fernandes, 25, suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, sua ex-amante.

Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) de Minas Gerais, o pedido de habeas corpus, foi encaminhado por e-mail por João Carlos Augusto Melo, do Rio de Janeiro.

O advogado de defesa Frederico Franco diz que ainda não fez nenhuma solicitação e desconhece a origem do pedido. 

O TJ não divulgou qual o argumento usado para pedir a libertação do goleiro. O habeas corpus pode ser pedido por qualquer pessoa, independentemente de ser advogado ou de ter ligação com o caso.

O pedido ainda não foi distribuído para avaliação, informou o TJ. Após o recebimento, ele deve ser analisado em 48 horas por um desembargador.

Franco disse que estuda o pedido de liberdade de Bruno e dos demais envolvidos no caso em conjunto e deve entregar o habeas corpus na Justiça até amanhã.

No final da tarde de ontem, a juíza Marixa Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), recebeu o primeiro pedido de liberdade no caso do desaparecimento e suposta morte de Eliza Samudio. Foi apresentado o pedido de revogação da prisão temporária de Sérgio Rosa Sales, conhecido como Camelo, primo e funcionário do goleiro.

O advogado de Camelo, Marco Antônio Siqueira, disse à Folha que, pelo seu entendimento, 'não pode haver supressão de instâncias' do Poder Judiciário. Por esse motivo, ele abriu mão, por enquanto, do habeas corpus e preferiu recorrer à mesma autoridade judicial que decretou a prisão temporária de 30 dias de oito dos nove investigados no caso.

A delegada da Divisão de Homicídios de Minas Gerais, Alessandra Wilke, informou nesta quinta-feira que vai intimar para depor Fernanda Gomes de Castro, suposta amante do goleiro Bruno, após o adolescente envolvido no desaparecimento contar ontem que uma mulher loira cuidou do filho de Eliza no Rio de Janeiro, antes de a vítima ser levada para Minas Gerais, mas não citou o nome da mulher.

Como as características físicas são parecidas e Bruno foi visto saindo de sua casa com o carro de Fernanda, a polícia irá investigar seu suposto envolvimento no caso. Além disso, a polícia encontrou fotos dela ao lado de Bruno, no sítio do goleiro.

Eliza Samudio, 25, desapareceu no início do mês de junho após ter ido se encontrar com o goleiro do Flamengo. Os dois tiveram um relacionamento amoroso no ano passado e ela dizia que Bruno era pai de seu filho. (Com Folha Online) 

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