quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O senador José Ignácio só falava ao telefone por código, com medo do grampo.

"M grande" era Max Mauro, o governador; "C grande", Carlos Cunha, o vice; "R loura" , a deputada Rita Camata; "R morena", Rose de Freitas", e por aí vai. Quando se tratava de Sarney, presidente da República, "Ji", como se autodenominava, parecia mais criativo: chamava-o de "Bigode".

Certo dia, numa ligação para o senador Camata, recheada de apelidos usuais, apareceu com uma novidade:

- "Isso me cheira a CeCe", disse no meio da conversa.

A reação, do outro lado da linha, foi imediata:

- O que, Zé Ignácio? Quem você disse que cheira mal?

Ao que o interlocutor, irritado, respondeu:

- Não é nada disso, Camata. "CeCe" é Camilo Cola.

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