O Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia concluiu nesta quarta-feira (14) o laudo de necrópsia dos seis corpos encontrados no sábado (10) e domingo (11), em um matagal da Fazenda Buracão, próximo de Luziânia. Segundo a equipe de peritos, os meninos teriam sido mortos por um objeto contundente, que pode ser um pedaço de pau, enxada ou um martelo.
Todos os corpos apresentaram afundamento de crânio semelhante. Segundo os peritos, o mesmo objeto pode ter causado a morte dos jovens, o que reforça a versão apresentada pelo pedreiro Adimar Jesus da Silva, 40 anos, que afirmou ter assassinado os jovens a pauladas. Foi ele quem apontou à polícia o local onde os corpos foram encontrados.
Apesar do resultado obtido pelo IML, ainda faltam, pelo menos, 13 dias para que os corpos sejam liberados. A identificação, que ficou sob responsabilidade da Polícia Federal, ainda não está concluída. Como os cadáveres foram encontrados em avançado estado de decomposição, a identificação só é possível através do exame de DNA.
Polícia investiga se pedreiro que confessou crime de Luziânia agiu sozinho Será feito o cruzamento de material genético retirado dos restos mortais dos garotos (pedaços de músculo e da tíbia — um osso da perna) com material de familiares.
As amostras seguiram para Brasília, ao Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF. O material será confrontado com a saliva dos familiares. A primeira opção para tentar identificar os corpos era pela arcada dentária, mas, de acordo com a Polícia Civil de Goiás, apenas um dos meninos fazia tratamento dentário e tinha radiografias da face, mas a mãe não havia encontrado o documento. Com informações do Correio Braziliense.
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