A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, tem planos para investir US$ 5 bilhões no País em até quatro anos. Segundo o presidente do grupo, o indiano Lakshmi Mittal, no entanto, o ritmo vai depender da demanda do mercado e também dos investimentos em infraestrutura. "Quando o governo planejou esta infraestrutura certamente não imaginava o crescimento que viria. É preciso uma nova infraestrutura para o País".
Mittal, que participou do Congresso Brasileiro do Aço, organizado pelo Instituto Aço Brasil (IABr) recomendou também que se procure aumentar o consumo doméstico do aço, hoje na casa dos 100 quilos por habitante/ano. Em países desenvolvidos, a média é de 300 quilos. "Sem esse mercado doméstico, o Brasil não vai conseguir criar um ambiente atraente para os investidores", afirmou.
Parte do projeto de expansão da ArcelorMittal no Brasil está atrelado a investimentos na produção de minério de ferro. Hoje, 30% do minério - cerca de 5 milhões de toneladas - provêm de minas próprias, mas Mittal quer ampliar essa participação para 75%, o que já representa autossuficiência no setor.
Para isso, o grupo pretende investir também em um porto. Mas o empresário não quer saber de negócios com a concorrência. "Não estamos querendo comprar nenhuma companhia no Brasil. Temos oportunidade de crescer nos negócios já existentes, por isso não temos necessidade de buscar aquisições", afirmou logo depois da sua apresentação no congresso.
Um dos caminhos para melhorar os resultados em um ano de mudanças profundas no setor, como disse o próprio Lakshmi Mittal, é com o aumento do valor agregado dos produtos. Por isso, a empresa disse que pretende se dedicar à produção de aços longos na ArcelorMittal Tubarão, no Espírito Santo, onde a empresa produz hoje principalmente produtos semiacabados.
Mittal não quis detalhar como anda a negociação de preço dos produtos siderúrgicos com os clientes. Há pelo menos um mês estão valendo as novas regras de reajuste de preços para o minério de ferro, que substituíram as negociações de preço anuais pelos contratos trimestrais. Além disso, a commodity teve um aumento de preço de cerca de 100%.
O executivo fez questão de afirmar que o novo sistema de reajuste trimestral trará volatilidade às siderúrgicas e a seus clientes, o que é negativo para os negócios. Segundo ele, a mudança do modelo traz preocupações porque muitos clientes poderão rever seus projetos por causa da maior instabilidade de custos. "Nem todos na área de infraestrutura e no setor automotivo poderão repassar com tanta frequência a alta dos seus custos".
O presidente da ArcelorMittal no Brasil, Benjamin Baptista, informou que a empresa iniciou este mês uma política de aumento de 10% a 11%, em média, para o aço comercializado no Brasil. Segundo ele, a companhia está acompanhando o movimento do mercado, que também está reajustando os preços. O executivo não detalhou os aumentos por produto. Com informações da Agência Estado.
Mittal, que participou do Congresso Brasileiro do Aço, organizado pelo Instituto Aço Brasil (IABr) recomendou também que se procure aumentar o consumo doméstico do aço, hoje na casa dos 100 quilos por habitante/ano. Em países desenvolvidos, a média é de 300 quilos. "Sem esse mercado doméstico, o Brasil não vai conseguir criar um ambiente atraente para os investidores", afirmou.
Parte do projeto de expansão da ArcelorMittal no Brasil está atrelado a investimentos na produção de minério de ferro. Hoje, 30% do minério - cerca de 5 milhões de toneladas - provêm de minas próprias, mas Mittal quer ampliar essa participação para 75%, o que já representa autossuficiência no setor.
Para isso, o grupo pretende investir também em um porto. Mas o empresário não quer saber de negócios com a concorrência. "Não estamos querendo comprar nenhuma companhia no Brasil. Temos oportunidade de crescer nos negócios já existentes, por isso não temos necessidade de buscar aquisições", afirmou logo depois da sua apresentação no congresso.
Um dos caminhos para melhorar os resultados em um ano de mudanças profundas no setor, como disse o próprio Lakshmi Mittal, é com o aumento do valor agregado dos produtos. Por isso, a empresa disse que pretende se dedicar à produção de aços longos na ArcelorMittal Tubarão, no Espírito Santo, onde a empresa produz hoje principalmente produtos semiacabados.
Mittal não quis detalhar como anda a negociação de preço dos produtos siderúrgicos com os clientes. Há pelo menos um mês estão valendo as novas regras de reajuste de preços para o minério de ferro, que substituíram as negociações de preço anuais pelos contratos trimestrais. Além disso, a commodity teve um aumento de preço de cerca de 100%.
O executivo fez questão de afirmar que o novo sistema de reajuste trimestral trará volatilidade às siderúrgicas e a seus clientes, o que é negativo para os negócios. Segundo ele, a mudança do modelo traz preocupações porque muitos clientes poderão rever seus projetos por causa da maior instabilidade de custos. "Nem todos na área de infraestrutura e no setor automotivo poderão repassar com tanta frequência a alta dos seus custos".
O presidente da ArcelorMittal no Brasil, Benjamin Baptista, informou que a empresa iniciou este mês uma política de aumento de 10% a 11%, em média, para o aço comercializado no Brasil. Segundo ele, a companhia está acompanhando o movimento do mercado, que também está reajustando os preços. O executivo não detalhou os aumentos por produto. Com informações da Agência Estado.
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