( Michael Klein, da Casas Bahia, e Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, selam a fusão)
A união entre as famílias Klein, fundadora da Casas Bahia, e Diniz, controladora do Grupo Pão de Açúcar, está ganhando contornos surpreendentes menos de cinco meses após o anúncio da associação entre as duas empresas. Segundo EXAME apurou, as duas famílias estão renegociando o contrato que criou a Nova Casas Bahia em dezembro do ano passado.
A iniciativa é da família Klein, que contratou como assessores a butique de investimentos Signatura Lazard e os escritórios de advocacia Porto Advogados, Pinheiro Neto e Costa e Waisberg. O Pão de Açúcar contratou a Estáter e o escritório Barbosa, Mussnich e Aragão.
Caso as negociações fracassem, os envolvidos não descartam que os Klein procurem uma resolução para a disputa nos tribunais -- embora esse não seja, por razões óbvias, o caminho favorito de ninguém. Uma decisão era esperada para os próximos dias.
De acordo com executivos próximos aos dois varejistas, o objetivo da família Klein é "reequilibrar" aquilo que hoje considera um contrato excessivamente favorável ao Grupo Pão de Açúcar. Ainda segundo esses executivos, os Klein se sentem no "pior dos mundos".
São minoritários na nova empresa; sentem que seus ativos foram subavaliados; e teriam, ainda, dificuldades de encontrar uma maneira de vender sua grande quantidade de ações numa possível oferta pública. Desde janeiro, eles tentam mudar essa situação.
Curiosamente, os Klein não contrataram advogados para assessorá-los na negociação inicial com o Pão de Açúcar, ano passado. As duas empresas tiveram o mesmo escritório, o paulista Tozzini e Freire. Para os Klein, o contrato assinado não reflete as negociações entre as duas famílias – embora, claro, eles tenham decidido assiná-lo mesmo assim.
A Casas Bahia informou que não se pronunciará sobre o assunto. Até a publicação desta nota, a assessoria de imprensa do Pão de Açúcar não havia comentado a notícia. Com o Portal Exame.
A união entre as famílias Klein, fundadora da Casas Bahia, e Diniz, controladora do Grupo Pão de Açúcar, está ganhando contornos surpreendentes menos de cinco meses após o anúncio da associação entre as duas empresas. Segundo EXAME apurou, as duas famílias estão renegociando o contrato que criou a Nova Casas Bahia em dezembro do ano passado.
A iniciativa é da família Klein, que contratou como assessores a butique de investimentos Signatura Lazard e os escritórios de advocacia Porto Advogados, Pinheiro Neto e Costa e Waisberg. O Pão de Açúcar contratou a Estáter e o escritório Barbosa, Mussnich e Aragão.
Caso as negociações fracassem, os envolvidos não descartam que os Klein procurem uma resolução para a disputa nos tribunais -- embora esse não seja, por razões óbvias, o caminho favorito de ninguém. Uma decisão era esperada para os próximos dias.
De acordo com executivos próximos aos dois varejistas, o objetivo da família Klein é "reequilibrar" aquilo que hoje considera um contrato excessivamente favorável ao Grupo Pão de Açúcar. Ainda segundo esses executivos, os Klein se sentem no "pior dos mundos".
São minoritários na nova empresa; sentem que seus ativos foram subavaliados; e teriam, ainda, dificuldades de encontrar uma maneira de vender sua grande quantidade de ações numa possível oferta pública. Desde janeiro, eles tentam mudar essa situação.
Curiosamente, os Klein não contrataram advogados para assessorá-los na negociação inicial com o Pão de Açúcar, ano passado. As duas empresas tiveram o mesmo escritório, o paulista Tozzini e Freire. Para os Klein, o contrato assinado não reflete as negociações entre as duas famílias – embora, claro, eles tenham decidido assiná-lo mesmo assim.
A Casas Bahia informou que não se pronunciará sobre o assunto. Até a publicação desta nota, a assessoria de imprensa do Pão de Açúcar não havia comentado a notícia. Com o Portal Exame.
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