O padre Edilson Duarte admitiu neste domingo que abusou sexualmente de ex-coroinhas menores de idade, em depoimento à Comissão Parlamentar do Inquérito (CPI) que apura casos de pedofilia no Brasil. A confissão foi feita em depoimento do religioso ao presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), durante audiência da Comissão no Fórum da Justiça Estadual, em Arapiraca, a 146 quilômetros de Maceió.
Edilson disse ainda que os outros dois religiosos - monsenhores Luiz Marques Barbosa e Raimundo Gomes - também abusavam de ex-coroinhas desde que eles tinham 14 anos de idade. Além disso, o padre afirmou que o dinheiro do dízimo (das oferendas) era usado para pagar os menores que foram aliciados por ele e os outros dois religiosos.
Acareado com o Edilson, os monsenhores Luiz Barbosa e Raimundo Gomes negaram as acusações e chamaram o acusador de "mentiroso". "Isso é um absurdo. Uma mentira deslavada" afirmou Barbosa, que aparece numa fita de vídeo fazendo sexo com um ex-coroinha de 19 anos. No entanto, durante a acareação com os religiosos, os ex-coroinhas confirmaram as acusações e deram detalhes dos relacionamentos.
No início, Edilson também havia negado as acusações, mas decidiu assumir o crime e denunciar os demais religiosos em troca da delação premiada. Depois disso, ele se disse ameaçado de morte e pediu proteção à CPI.
O senador Magno Malta disse que o pedido dele estava aceito e que ia pedir à Polícia Federal proteção para o religioso, que pode também entrar para o serviço de proteção às testemunhas. "Peço segurança porque o monsenhor Raimundo é muito perigoso e pode querer acabar com a minha vida, depois desse depoimento", afirmou Edilson.
Questionado se essa preocupação do padre Edilson teria fundamento, monsenhor Raimundo disse que não e que não representaria nenhuma ameaça a colega. Raimundo também negou qualquer envolvimento sexual com os ex-coroinhas, embora tenha sido acusado por um deles, que disse ter sido molestado desdém os 14 anos.
Já o monsenhor Luiz Barbosa - diante do vídeo exibido para o público durante a audiência - reconheceu que estava praticando ato sexual com o ex-coroinha Fabiano Silva Ferreira, de 18 anos. Mas disse que tinha sido apenas aquela vez. Ele foi desmentido por Fabiano e por mais dois ex-coroinhas. Barbosa também negou que usava dinheiro da oferta dada pelos fiéis à Igreja Católica, para pagar os adolescentes.
O ex-coroinhas Cícero Flávio e Anderson Farias Silva também relataram que foram abusados sexualmente pelos três religiosos e que gravaram o vídeo para ter uma prova contra o monsenhor Luiz Barbosa. Os ex-coroinhas contavam que o Monsenhor Luiz Barbosa servia bebidas alcoólicas para eles e que inventava ''retiros espirituais'' em uma casa que mantinha na praia da Barra de São Miguel para abusar sexualmente dos menores.
O ex-coroinha Fabiano afirmou que teve a primeira relação com o padre aos 16 anos, na catedral da cidade. "Ele perguntou minha idade e mesmo assim praticou o ato", assegurou, sendo confirmado pelo padre. "Às vezes eles nos davam R$ 5,00, R$ 10,00. Era um cala boca para que a gente não contasse, como se fôssemos garotos de programa", afirmou Cícero Flávio.
O senador Magno Malta disse que as acusações são tão graves que vai pedir a prorrogação da CPI para continuar os trabalhos de investigação. "O prazo terminaria no início de maio, mas pelo visto nós devemos trabalhar até o final do ano", afirmou. Com informações da Agência Estado.
Edilson disse ainda que os outros dois religiosos - monsenhores Luiz Marques Barbosa e Raimundo Gomes - também abusavam de ex-coroinhas desde que eles tinham 14 anos de idade. Além disso, o padre afirmou que o dinheiro do dízimo (das oferendas) era usado para pagar os menores que foram aliciados por ele e os outros dois religiosos.
Acareado com o Edilson, os monsenhores Luiz Barbosa e Raimundo Gomes negaram as acusações e chamaram o acusador de "mentiroso". "Isso é um absurdo. Uma mentira deslavada" afirmou Barbosa, que aparece numa fita de vídeo fazendo sexo com um ex-coroinha de 19 anos. No entanto, durante a acareação com os religiosos, os ex-coroinhas confirmaram as acusações e deram detalhes dos relacionamentos.
No início, Edilson também havia negado as acusações, mas decidiu assumir o crime e denunciar os demais religiosos em troca da delação premiada. Depois disso, ele se disse ameaçado de morte e pediu proteção à CPI.
O senador Magno Malta disse que o pedido dele estava aceito e que ia pedir à Polícia Federal proteção para o religioso, que pode também entrar para o serviço de proteção às testemunhas. "Peço segurança porque o monsenhor Raimundo é muito perigoso e pode querer acabar com a minha vida, depois desse depoimento", afirmou Edilson.
Questionado se essa preocupação do padre Edilson teria fundamento, monsenhor Raimundo disse que não e que não representaria nenhuma ameaça a colega. Raimundo também negou qualquer envolvimento sexual com os ex-coroinhas, embora tenha sido acusado por um deles, que disse ter sido molestado desdém os 14 anos.
Já o monsenhor Luiz Barbosa - diante do vídeo exibido para o público durante a audiência - reconheceu que estava praticando ato sexual com o ex-coroinha Fabiano Silva Ferreira, de 18 anos. Mas disse que tinha sido apenas aquela vez. Ele foi desmentido por Fabiano e por mais dois ex-coroinhas. Barbosa também negou que usava dinheiro da oferta dada pelos fiéis à Igreja Católica, para pagar os adolescentes.
O ex-coroinhas Cícero Flávio e Anderson Farias Silva também relataram que foram abusados sexualmente pelos três religiosos e que gravaram o vídeo para ter uma prova contra o monsenhor Luiz Barbosa. Os ex-coroinhas contavam que o Monsenhor Luiz Barbosa servia bebidas alcoólicas para eles e que inventava ''retiros espirituais'' em uma casa que mantinha na praia da Barra de São Miguel para abusar sexualmente dos menores.
O ex-coroinha Fabiano afirmou que teve a primeira relação com o padre aos 16 anos, na catedral da cidade. "Ele perguntou minha idade e mesmo assim praticou o ato", assegurou, sendo confirmado pelo padre. "Às vezes eles nos davam R$ 5,00, R$ 10,00. Era um cala boca para que a gente não contasse, como se fôssemos garotos de programa", afirmou Cícero Flávio.
O senador Magno Malta disse que as acusações são tão graves que vai pedir a prorrogação da CPI para continuar os trabalhos de investigação. "O prazo terminaria no início de maio, mas pelo visto nós devemos trabalhar até o final do ano", afirmou. Com informações da Agência Estado.
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