A Justiça Federal do Pará acaba de suspender o leilão de Belo Monte pela segunda vez em menos de uma semana. Agora, o juiz Antonio Carlos Almeida Campelo aceitou outra ação do Ministério Público Federal que questiona o prejuízo ambiental da obra.
Ainda há mais uma ação do MPF – sobre as comunidades indígenas afetadas - nas mãos da Justiça para ser analisada até amanhã, dia do leilão.
Na sentença, Campelo usou palavras duras. Chamou de “meras encenações” as audiências públicas convocadas para discutir a obra e afirmou que houve “falta de comprometimento” dos peritos que se manifestaram sobre o impacto ambiental de Belo Monte. A preocupação do juiz com o meio ambiente e as populações ribeirinhas fica clara em um trecho da decisão:
- Além dos moradores urbanos, há os ribeirinhos, que vivem de pesca artesanal, e os indígenas, que também buscam no rio a sua principal fonte de proteínas para alimentação. Deve ser ainda frisado que o rio Xingu é altamente piscoso e há várias empresas em Altamira que exportam peixes ornamentais, devidamente autorizados pela entidade ambiental, para vários países do mundo em face de serem exóticos e de rara beleza. Com Lauro Jardim/ Portal Veja on Line.
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