quinta-feira, 22 de abril de 2010

Gilmar Mendes chora ao se despedir da presidência do STF

Na última sessão à frente do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira, o ministro Gilmar Mendes chorou. Ele ficou emocionado com a homenagem que foi liderada pelo decano (ministro mais antigo) Celso de Mello. Ele destacou as realizações de Mendes à frente da presidência, e foi seguida por Eros Grau. "Quero expressar minha admiração por Vossa Excelência. Não é apenas um jurista, mas um homem que tem independência e coragem suficientes para cumprir o seu dever", disse Grau.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, também falaram. "Faço coro às manifestações anteriores para registrar que Vossa Excelência dignificou essa Casa, não só pela defesa da Justiça como pela defesa dos direitos humanos", afirmou Adams, destacando, ainda, o empenho do magistrado em promover os mutirões carcerários no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ao agradecer a homenagem, o ministro fez questão de destacar a atuação dos servidores do tribunal que, nas palavras dele, uniram-se num "grande esforço" de mobilização do Judiciário. "Os resultados são amplamente reconhecidos. Hoje, certamente, o Judiciário sai mais forte desses diversos embates", disse Mendes.

O magistrado declarou, ainda, que a sociedade brasileira vive desafios e defendeu um "esforço de modernização". "O Judiciário é um dos motores disso", afirmou, sem esquecer de mencionar o sucessor, Cezar Peluso, que toma posse nesta sexta-feira (23).

"Estou certo que o ministro Peluso vai conseguir avançar ainda mais para a consolidação do poder Judiciário como instituição de transformação. É um ente essencial para a prestação do serviço jurisdicional, que tem um significado ímpar", completou.

Segundo Mendes, pelo menos 80 milhões de processos tramitaram no Judiciário brasileiro em 2009, ou seja, um em cada três brasileiros tem uma demanda na Justiça. !"Gostaria de deixar uma palavra de agradecimento aos servidores do Supremo e do CNJ. Certamente corremos, nesse período, uma maratona em ritmo de fundista de cem metros." (Com Veja on line)

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