O ‘Jornal do Brasil’ levou à manchete, nesta terça (27), uma informação inusitada: o vice-presidente José Alencar foi vítima de uma tentativa de extorsão.
Segundo a notícia, a coisa se passou no último domingo (25). Alencar encontrava-se no Rio, num imóvel que mantém em Ipanema.
Sem empregados em casa, atendeu, ele próprio, a um telefonema. Do outro lado da linha, uma voz feminina, em timbre de desespero, chamou-o de “pai”. Informou que fora sequestrada. Disse que se encontrava amarrada. E pediu a Alencar que atendesse às exigências de seus algozes.
Alencar imaginou tratar-se de uma de uma de suas filhas. Pôs-se a dialogar com uma voz masculina. O suposto sequestrador exigiu que o vice-presidente providenciasse R$ 50 mil. Alencar informou que não dispunha daquela quantia em casa.
Em texto assinado por Hildegarde Angel, o jornal anota que Alencar regateou o valor do resgate, reduzindo-o para R$ 20 mil. Manteve o criminoso numa linha. Noutra, tocou o telefone para um empresário amigo: Walter Moraes. Encareceu que o ajudasse a obter os R$ 20 mil. E voltou à primeira ligação. Súbito, informa o jornal, o suposto sequestrador perguntou:
“Você trabalha com o quê?”. E Alencar: “Eu sou vice-presidente da República do Brasil”.
“Qual é seu nome?”, quis saber o interlocutor. “José Alencar Gomes da Silva”. O telefone emudeceu. O criminoso desligou.
Acionada, a segurança da Vice-Presidência tenta apurar a origem da ligação.
Suspeita-se que Alencar tenha sido alcançado pelo golpe do falso sequestro. Prática que se tornou comum nas grandes cidades do país. Por vezes, as ligações ameaçadoras são disparadas de dentro de presídios, por meio de celulares.
Tomando-se como fiel o relato do ‘JB’, fica-se com a impressão de que, no Brasil, a criminalidade, por disseminada, não poupa mais ninguém. Ousadia semelhante só havia sido registrada em dezembro de 2006. De passagem pelo Rio, Ellen Gracie e Gilmar Mendes, à época presidente e vice-presidente do STF, tiveram o carro roubado. Era noite. Ellen e Gilmar tinham pousado na Base Aérea do Galeão havia pouco. Percorriam a Linha Vermelha, a caminho do hotel.
A comitiva que os conduzia foi bloqueada. Os assaltantes levaram dois carros. Entre eles o que transportava as duas autoridades máximas do Supremo.
Depois do Judiciário, o Executivo. Falta mais o quê?
Com informações Blog do Josias.
Segundo a notícia, a coisa se passou no último domingo (25). Alencar encontrava-se no Rio, num imóvel que mantém em Ipanema.
Sem empregados em casa, atendeu, ele próprio, a um telefonema. Do outro lado da linha, uma voz feminina, em timbre de desespero, chamou-o de “pai”. Informou que fora sequestrada. Disse que se encontrava amarrada. E pediu a Alencar que atendesse às exigências de seus algozes.
Alencar imaginou tratar-se de uma de uma de suas filhas. Pôs-se a dialogar com uma voz masculina. O suposto sequestrador exigiu que o vice-presidente providenciasse R$ 50 mil. Alencar informou que não dispunha daquela quantia em casa.
Em texto assinado por Hildegarde Angel, o jornal anota que Alencar regateou o valor do resgate, reduzindo-o para R$ 20 mil. Manteve o criminoso numa linha. Noutra, tocou o telefone para um empresário amigo: Walter Moraes. Encareceu que o ajudasse a obter os R$ 20 mil. E voltou à primeira ligação. Súbito, informa o jornal, o suposto sequestrador perguntou:
“Você trabalha com o quê?”. E Alencar: “Eu sou vice-presidente da República do Brasil”.
“Qual é seu nome?”, quis saber o interlocutor. “José Alencar Gomes da Silva”. O telefone emudeceu. O criminoso desligou.
Acionada, a segurança da Vice-Presidência tenta apurar a origem da ligação.
Suspeita-se que Alencar tenha sido alcançado pelo golpe do falso sequestro. Prática que se tornou comum nas grandes cidades do país. Por vezes, as ligações ameaçadoras são disparadas de dentro de presídios, por meio de celulares.
Tomando-se como fiel o relato do ‘JB’, fica-se com a impressão de que, no Brasil, a criminalidade, por disseminada, não poupa mais ninguém. Ousadia semelhante só havia sido registrada em dezembro de 2006. De passagem pelo Rio, Ellen Gracie e Gilmar Mendes, à época presidente e vice-presidente do STF, tiveram o carro roubado. Era noite. Ellen e Gilmar tinham pousado na Base Aérea do Galeão havia pouco. Percorriam a Linha Vermelha, a caminho do hotel.
A comitiva que os conduzia foi bloqueada. Os assaltantes levaram dois carros. Entre eles o que transportava as duas autoridades máximas do Supremo.
Depois do Judiciário, o Executivo. Falta mais o quê?
Com informações Blog do Josias.
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