A executiva nacional do PSB comunicou oficialmente na tarde desta terça-feira (27) sua decisão de negar legenda ao deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para disputar a eleição presidencial deste ano. Nas últimas pesquisas, a intenção de voto em Ciro oscilava entre 10% e 15%. A decisão, de acordo com o presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi tomada após consulta aos 27 diretórios regionais socialistas. Destes, somente sete foram favoráveis à candidatura de Ciro.
Para o presidente nacional do PSB, o partido abre "novas e concretas vias no crescimento do processo partidário. A melhor opção no momento é o PSB não disputar a Presidência da República". Segundo a assessoria do partido, Ciro Gomes foi informado da decisão imediatamente após o término da reunião, pelo próprio presidente da legenda, que segue, em companhia do vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, ainda nesta terça-feira, para o Rio de Janeiro, cidade onde está o deputado.
Segundo Campos, o “caminho natural” é que o PSB apoie a candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Na próxima terça-feira (4), PT e PSB se reunirão para definir o apoio. A decisão do PSB deverá ser oficializada no dia 17 de maio. A direção do partido argumenta que a “conjunta política” levou à decisão de não oficializar a pré-candidatura de Ciro Gomes. “A Comissão Executiva Nacional avalia como correta e consequente a participação do PSB no governo Lula. É dever das forças populares contribuir para a continuidade desse projeto”, disse Campos.
Apesar das críticas que Ciro Gomes tem feito ao PMDB, Campos acredita que as diferenças não inviabilizarão um apoio formal à candidatura de Dilma Rousseff. "Não tenho a menor dúvida de que Ciro vai seguir a decisão que o partido tomar", afirmou. Em nota oficial distribuída na tarde de hoje, o partido afirma que as eleições de outubro ainda não estão definidas, e que a aliança da oposição representa "um desafio real aos socialistas e outras forças populares".
A NOTA OFICIAL DO PSB
Aos militantes socialistas, aos partidos fraternos e à sociedade brasileira,
A Comissão Executiva Nacional (CEN) do Partido Socialista Brasileiro (PSB) reuniu-se nesta data em sua sede, em Brasília (DF), para avaliar o quadro político-eleitoral do País e deliberar, depois de ouvidos os Diretórios Estaduais, sobre o papel a ser desempenhado pelo PSB na sucessão presidencial. Decidiu a CEN, por maioria de votos, não apresentar candidatura própria à Presidência da República.
A Comissão Executiva Nacional avalia como correta e consequente a participação do PSB no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É dever das forças populares contribuir para a continuidade desse projeto, a partir do qual o Brasil retomou o caminho do desenvolvimento soberano, com maior repartição de renda e menor exclusão social.
As eleições de outubro não estão definidas. A aliança da oposição representa um desafio real aos socialistas e outras forças populares. O PSB está pronto para ampliar sua presença nos governos estaduais e no Senado, e duplicar sua representação na Câmara dos Deputados, reafirmando-se como um partido capaz de liderar, ao lado de outros, o avanço das mudanças há tanto tempo exigido pelo povo brasileiro. Sob tal perspectiva, para o PSB a disputa das eleições de outubro, em todos os seus níveis, é um projeto estratégico, condicionado, obrigatoriamente, pelos balizamentos da conjuntura.
Ao patrocinar a pré-candidatura presidencial do deputado federal Ciro Gomes, enxergou o PSB, associadamente a esse projeto estratégico, a possibilidade de contribuir para o aprofundamento das mudanças iniciadas pelo governo do presidente Lula.
De nenhuma forma foram em vão os esforços do PSB e do deputado federal Ciro Gomes nestes movimentos iniciais da campanha presidencial. Administrador vitorioso em diversos níveis de governo, homem de ideias e de atos em favor do País, Ciro Gomes engrandeceu o debate republicano. Com ele, expusemos nossas propostas aos brasileiros, mobilizamos a nossa militância e abrimos novas e concretas vias de crescimento partidário. O PSB permanece firme e ativo no processo sucessório. Nele, queremos somar, unir e avançar, em favor da construção de uma Nação à altura das mais legítimas esperanças socialistas.
Brasília (DF), 27 de abril de 2010
Com Congresso em Foco
Para o presidente nacional do PSB, o partido abre "novas e concretas vias no crescimento do processo partidário. A melhor opção no momento é o PSB não disputar a Presidência da República". Segundo a assessoria do partido, Ciro Gomes foi informado da decisão imediatamente após o término da reunião, pelo próprio presidente da legenda, que segue, em companhia do vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, ainda nesta terça-feira, para o Rio de Janeiro, cidade onde está o deputado.
Segundo Campos, o “caminho natural” é que o PSB apoie a candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Na próxima terça-feira (4), PT e PSB se reunirão para definir o apoio. A decisão do PSB deverá ser oficializada no dia 17 de maio. A direção do partido argumenta que a “conjunta política” levou à decisão de não oficializar a pré-candidatura de Ciro Gomes. “A Comissão Executiva Nacional avalia como correta e consequente a participação do PSB no governo Lula. É dever das forças populares contribuir para a continuidade desse projeto”, disse Campos.
Apesar das críticas que Ciro Gomes tem feito ao PMDB, Campos acredita que as diferenças não inviabilizarão um apoio formal à candidatura de Dilma Rousseff. "Não tenho a menor dúvida de que Ciro vai seguir a decisão que o partido tomar", afirmou. Em nota oficial distribuída na tarde de hoje, o partido afirma que as eleições de outubro ainda não estão definidas, e que a aliança da oposição representa "um desafio real aos socialistas e outras forças populares".
A NOTA OFICIAL DO PSB
Aos militantes socialistas, aos partidos fraternos e à sociedade brasileira,
A Comissão Executiva Nacional (CEN) do Partido Socialista Brasileiro (PSB) reuniu-se nesta data em sua sede, em Brasília (DF), para avaliar o quadro político-eleitoral do País e deliberar, depois de ouvidos os Diretórios Estaduais, sobre o papel a ser desempenhado pelo PSB na sucessão presidencial. Decidiu a CEN, por maioria de votos, não apresentar candidatura própria à Presidência da República.
A Comissão Executiva Nacional avalia como correta e consequente a participação do PSB no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É dever das forças populares contribuir para a continuidade desse projeto, a partir do qual o Brasil retomou o caminho do desenvolvimento soberano, com maior repartição de renda e menor exclusão social.
As eleições de outubro não estão definidas. A aliança da oposição representa um desafio real aos socialistas e outras forças populares. O PSB está pronto para ampliar sua presença nos governos estaduais e no Senado, e duplicar sua representação na Câmara dos Deputados, reafirmando-se como um partido capaz de liderar, ao lado de outros, o avanço das mudanças há tanto tempo exigido pelo povo brasileiro. Sob tal perspectiva, para o PSB a disputa das eleições de outubro, em todos os seus níveis, é um projeto estratégico, condicionado, obrigatoriamente, pelos balizamentos da conjuntura.
Ao patrocinar a pré-candidatura presidencial do deputado federal Ciro Gomes, enxergou o PSB, associadamente a esse projeto estratégico, a possibilidade de contribuir para o aprofundamento das mudanças iniciadas pelo governo do presidente Lula.
De nenhuma forma foram em vão os esforços do PSB e do deputado federal Ciro Gomes nestes movimentos iniciais da campanha presidencial. Administrador vitorioso em diversos níveis de governo, homem de ideias e de atos em favor do País, Ciro Gomes engrandeceu o debate republicano. Com ele, expusemos nossas propostas aos brasileiros, mobilizamos a nossa militância e abrimos novas e concretas vias de crescimento partidário. O PSB permanece firme e ativo no processo sucessório. Nele, queremos somar, unir e avançar, em favor da construção de uma Nação à altura das mais legítimas esperanças socialistas.
Brasília (DF), 27 de abril de 2010
Com Congresso em Foco
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