A equipe econômica ainda não definiu em quais ministérios e programas vai fazer o corte orçamentário adicional de R$ 10 bilhões anunciado anteontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Até agora, segundo apurou o "Estado", os técnicos mapearam cerca de R$ 6 bilhões de custeio que podem vir a ser cortados.
Apesar de o ministro Mantega ter garantido ontem, em nota oficial, em resposta ao candidato tucano José Serra, que os cortes são "para valer" e o governo vai continuar a cumprir a meta do superávit primário (3,3% do PIB), no Ministério do Planejamento nada deve ser definido antes de quinta-feira (20), quando o governo tem de apresentar o Relatório de Avaliação Fiscal. E, depois disso, o Planejamento ainda terá mais dez dias, até o dia 30, para fechar o Decreto de Programação Financeira.
O corte de R$ 10 bilhões foi anunciado na quinta-feira, menos de dois meses depois de o governo ter contingenciado outros R$ 21,8 bilhões nas despesas do Orçamento deste ano. Pelo primeiro mapeamento dos técnicos da equipe econômica, são candidatas preferenciais aos cortes as despesas com publicidade, informática, consultorias e obras e compras que estejam enfrentando problemas nas licitações ou com projetos atrasados.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até aqui apontado como inatingível pelos cortes, também poderá contribuir com o ajuste. Isso porque é bastante provável que o governo não consiga cumprir a previsão de gastos, que foram elevados dos R$ 29,8 bilhões estabelecidos na lei orçamentária para R$ 33,5 bilhões para este ano. (Com Portal Estado)
Apesar de o ministro Mantega ter garantido ontem, em nota oficial, em resposta ao candidato tucano José Serra, que os cortes são "para valer" e o governo vai continuar a cumprir a meta do superávit primário (3,3% do PIB), no Ministério do Planejamento nada deve ser definido antes de quinta-feira (20), quando o governo tem de apresentar o Relatório de Avaliação Fiscal. E, depois disso, o Planejamento ainda terá mais dez dias, até o dia 30, para fechar o Decreto de Programação Financeira.
O corte de R$ 10 bilhões foi anunciado na quinta-feira, menos de dois meses depois de o governo ter contingenciado outros R$ 21,8 bilhões nas despesas do Orçamento deste ano. Pelo primeiro mapeamento dos técnicos da equipe econômica, são candidatas preferenciais aos cortes as despesas com publicidade, informática, consultorias e obras e compras que estejam enfrentando problemas nas licitações ou com projetos atrasados.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até aqui apontado como inatingível pelos cortes, também poderá contribuir com o ajuste. Isso porque é bastante provável que o governo não consiga cumprir a previsão de gastos, que foram elevados dos R$ 29,8 bilhões estabelecidos na lei orçamentária para R$ 33,5 bilhões para este ano. (Com Portal Estado)
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