Os jornais The Washington Post e The New York Times criticam duramente o presidente Lula, neste sábado, por sua visita ao Iran, e o primeiro chega a dizer que Lula "negocia com bandidos".
Para The Washington Post, a postura brasileira ignora a "repressão brutal" no regime iraniano. E lembra o enforcamento de cinco dissidentes curdos, domingo último, e a condenação de um jornalista iraniano-canadense a 74 chibatadas e 13 anos de prisão.
"Irá Lula ao menos se preocupar em mencionar o sangue derramado por seus anfitriões nesta semana? Podem esperar sentados", diz o jornal.
Lula chega a Teerã neste sábado, após visitas à Rússia e Catar, tentando negociar uma solução pacífica para a questão nuclear iraniana que evite a imposição de novas sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Iran, como querem os Estados Unidos.
O Brasil é contra as sanções e procura costurar um acordo que convença o Iran a interromper seu programa de enriquecimento de urânio, para o qual já obteve o apoio da Turquia. Tanto Brasil quanto Turquia têm vagas rotativas no Conselho de Segurança, sem direito a veto.
O "Washington Post" diz que "Lula e (Abdullah) Gul (presidente da Turquia) estão errados em visitar Teerã neste fim de semana".
"A insistência dos líderes brasileiro e turco em negociar com esses bandidos é parcialmente devido a suas ambições de demonstrar que são líderes de potências globais emergentes capazes de desafiar os Estados Unidos", afirma o texto.
Em linha semelhante, "The New York Times" cita analistas ao afirmar que Lula vê nas negociações com o Iran uma maneira de se posicionar contra a dominância americana e avançar o papel do Brasil como protagonista importante no cenário mundial.
"Nesse novo papel --que reside em grande parte na posição do Brasil como a maior economia da América do Sul-- o imensamente popular Lula desafiou os Estados Unidos em tudo, de comércio e mudanças climáticas ao golpe em Honduras no ano passado e o longo embargo de Washington a Cuba", diz o texto.
Na reportagem "Diplomacia do Brasil com o Iran preocupa autoridades americanas", The New York Times afirma que "membros do governo em Washington expressaram preocupação de que o tiro possa sair pela culatra, ajudando a República islâmica a obstruir --ou pelo menos atrasar-- os Estados Unidos e seus aliados na imposição de sanções".
Estados Unidos e outros países temem que o Iran busque secretamente desenvolver armas nucleares e afirmam que a única maneira de pressionar o país a suspender seu programa de enriquecimento de urânio é por meio de sanções. (Com BBC Brasil e Folha on line)
Para The Washington Post, a postura brasileira ignora a "repressão brutal" no regime iraniano. E lembra o enforcamento de cinco dissidentes curdos, domingo último, e a condenação de um jornalista iraniano-canadense a 74 chibatadas e 13 anos de prisão.
"Irá Lula ao menos se preocupar em mencionar o sangue derramado por seus anfitriões nesta semana? Podem esperar sentados", diz o jornal.
Lula chega a Teerã neste sábado, após visitas à Rússia e Catar, tentando negociar uma solução pacífica para a questão nuclear iraniana que evite a imposição de novas sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Iran, como querem os Estados Unidos.
O Brasil é contra as sanções e procura costurar um acordo que convença o Iran a interromper seu programa de enriquecimento de urânio, para o qual já obteve o apoio da Turquia. Tanto Brasil quanto Turquia têm vagas rotativas no Conselho de Segurança, sem direito a veto.
O "Washington Post" diz que "Lula e (Abdullah) Gul (presidente da Turquia) estão errados em visitar Teerã neste fim de semana".
"A insistência dos líderes brasileiro e turco em negociar com esses bandidos é parcialmente devido a suas ambições de demonstrar que são líderes de potências globais emergentes capazes de desafiar os Estados Unidos", afirma o texto.
Em linha semelhante, "The New York Times" cita analistas ao afirmar que Lula vê nas negociações com o Iran uma maneira de se posicionar contra a dominância americana e avançar o papel do Brasil como protagonista importante no cenário mundial.
"Nesse novo papel --que reside em grande parte na posição do Brasil como a maior economia da América do Sul-- o imensamente popular Lula desafiou os Estados Unidos em tudo, de comércio e mudanças climáticas ao golpe em Honduras no ano passado e o longo embargo de Washington a Cuba", diz o texto.
Na reportagem "Diplomacia do Brasil com o Iran preocupa autoridades americanas", The New York Times afirma que "membros do governo em Washington expressaram preocupação de que o tiro possa sair pela culatra, ajudando a República islâmica a obstruir --ou pelo menos atrasar-- os Estados Unidos e seus aliados na imposição de sanções".
Estados Unidos e outros países temem que o Iran busque secretamente desenvolver armas nucleares e afirmam que a única maneira de pressionar o país a suspender seu programa de enriquecimento de urânio é por meio de sanções. (Com BBC Brasil e Folha on line)
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