A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou nesta sexta-feira notícia veiculada pelo JBOnline de que pessoas que tomaram a vacina H1N1, contra a nova gripe, podem ter resultado positivo para HIV mesmo sem ter o vírus que provoca a Aids. De acordo com a agência, isto pode acontecer até 112 dias após a pessoa ter tomado a vacina contra a gripe.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde José Gomes Temporão alertou sobre o problema.
- Se o vírus se manifestar num período de 30 dias após a vacina, a gente recomenda imediatamente que as pessoas sejam submetidas a um novo teste para tirar qualquer dúvida desse falso positivo. É um teste mais rigoroso, mais minucioso.
O ministro reforçou que a vacina contra H1N1 não oferece nenhum risco de transmissão de HIV. Nota técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, dirigida e que circulou de maneira restrita a médicos, informava sobre esses riscos. Veja a nota:
"Saúde alerta sobre risco de resultado falso positivo em testes de HIV de pessoas que tomaram vacina contra H1N1
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, através do Ministério da Saúde, orientou aos serviços de saúde sobre a possibilidade de obtenção de resultado falso positivo em testes imunienzimáticos, realizados para detectar anticorpos contra o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) do tipo 1.
De acordo com a Nota Técnica nº 02/2010 - GGSTO/DIDBB/ANVISA, de 08 de março de 2010, devido à forma acelerada de produção industrial da vacina contra do vírus da Influenza A (H1N1), com a utilização de novas tecnologias de produção e adjuvantes, não há no momento dados disponíveis sobre todos os efeitos adversos, porém foi observado que pessoas que tomaram a vacina, ao fazer o teste de HIV-1 apresentaram resultado falso positivo, ou seja, os resultados indicam que o vírus está presente, quando, na verdade, não está.
Isso ocorre porque ao tomar a vacina, o corpo começou a produzir anticorpos Imunoglobina M (IgM), que é produzido diante da primeira exposição à um antígeno. E reações não específicas ou a presença de anticorpos dirigidos a outros agentes infecciosos que podem ser antigenicamente similares ao HIV podem produzir resultados falso positivo no teste.
Segundo a orientação, em caso de amostras reagentes nos testes de HIV-1, é recomendada a realização de outro teste para verificado o resultado, sendo que este segundo não deve ser reagente em caso de reação cruzada com anticorpos produzidos em resposta à vacina contra o vírus Influenza A.
Porém, o resultado negativo nestes testes, não descarta a infecção pelo HIV, já que o paciente pode estar no estado de soro conversão, ou ainda, estar com outra enfermidade que interfira nos resultados do teste de HIV. Nestes casos, a investigação deve ser realizada até o resultado final do diagnóstico para o vírus, ou até que a reatividade cruzada da IgM produzida contra a vacina seja desfeita em relação aos testes de HIV-1.
Os profissionais de saúde ficam responsáveis pelo diagnóstico sorológico do HIV-1, e devem informar aos pacientes que receberam a vacina contra o vírus H1N1, sobre a possibilidade de resultado falso-positivo nos testes que detectam o vírus da Aids. Caso necessário, também devem convocar os pacientes para a realização de nova coleta após 30 dias, até que o diagnóstico seja definitivo.
Para conferir: a nota está disponível também no site www.aids.gov.br (Com JB on line)
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde José Gomes Temporão alertou sobre o problema.
- Se o vírus se manifestar num período de 30 dias após a vacina, a gente recomenda imediatamente que as pessoas sejam submetidas a um novo teste para tirar qualquer dúvida desse falso positivo. É um teste mais rigoroso, mais minucioso.
O ministro reforçou que a vacina contra H1N1 não oferece nenhum risco de transmissão de HIV. Nota técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, dirigida e que circulou de maneira restrita a médicos, informava sobre esses riscos. Veja a nota:
"Saúde alerta sobre risco de resultado falso positivo em testes de HIV de pessoas que tomaram vacina contra H1N1
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, através do Ministério da Saúde, orientou aos serviços de saúde sobre a possibilidade de obtenção de resultado falso positivo em testes imunienzimáticos, realizados para detectar anticorpos contra o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) do tipo 1.
De acordo com a Nota Técnica nº 02/2010 - GGSTO/DIDBB/ANVISA, de 08 de março de 2010, devido à forma acelerada de produção industrial da vacina contra do vírus da Influenza A (H1N1), com a utilização de novas tecnologias de produção e adjuvantes, não há no momento dados disponíveis sobre todos os efeitos adversos, porém foi observado que pessoas que tomaram a vacina, ao fazer o teste de HIV-1 apresentaram resultado falso positivo, ou seja, os resultados indicam que o vírus está presente, quando, na verdade, não está.
Isso ocorre porque ao tomar a vacina, o corpo começou a produzir anticorpos Imunoglobina M (IgM), que é produzido diante da primeira exposição à um antígeno. E reações não específicas ou a presença de anticorpos dirigidos a outros agentes infecciosos que podem ser antigenicamente similares ao HIV podem produzir resultados falso positivo no teste.
Segundo a orientação, em caso de amostras reagentes nos testes de HIV-1, é recomendada a realização de outro teste para verificado o resultado, sendo que este segundo não deve ser reagente em caso de reação cruzada com anticorpos produzidos em resposta à vacina contra o vírus Influenza A.
Porém, o resultado negativo nestes testes, não descarta a infecção pelo HIV, já que o paciente pode estar no estado de soro conversão, ou ainda, estar com outra enfermidade que interfira nos resultados do teste de HIV. Nestes casos, a investigação deve ser realizada até o resultado final do diagnóstico para o vírus, ou até que a reatividade cruzada da IgM produzida contra a vacina seja desfeita em relação aos testes de HIV-1.
Os profissionais de saúde ficam responsáveis pelo diagnóstico sorológico do HIV-1, e devem informar aos pacientes que receberam a vacina contra o vírus H1N1, sobre a possibilidade de resultado falso-positivo nos testes que detectam o vírus da Aids. Caso necessário, também devem convocar os pacientes para a realização de nova coleta após 30 dias, até que o diagnóstico seja definitivo.
Para conferir: a nota está disponível também no site www.aids.gov.br (Com JB on line)
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