A seleção brasileira deve desembarcar na manhã desta quinta-feira em Johanesburgo, cidade que será a sua base central na África do Sul durante a Copa do Mundo.
Os torcedores e fãs sul-africanos da seleção têm poucos estímulos para receber a equipe no aeroporto internacional OR Tambo, a 25 km de Johanesburgo. Um dos obstáculos é o horário – a chegada da Seleção, em voo fretado, está prevista para as 7 horas da manhã.
Mas o problema principal é o acesso. Para receber todas as seleções que chegarão à cidade, a Fifa ordenou a construção de um terminal separado, onde fica o setor de cargas do aeroporto internacional. Após a Copa, o terminal será desmontado.
Poucas pessoas têm acesso ao local. Segundo assessoria do aeroporto, a Fifa permite apenas que 20 cinegrafistas de diferentes órgãos de imprensa - convidados especialmente pela entidade - filmem a chegada da Seleção.
Os torcedores que comparecerem ao local sequer conseguirão ver o avião dos jogadores, que vem direto de Brasília. Todas as seleções que chegam à África do Sul desembarcarão da mesma forma.
"Fortaleza" em Johanesburgo
O Brasil passará quase todo o tempo que estiver na Copa da África do Sul no norte de Johanesburgo. Em dezembro, quando foram sorteadas as chaves da Copa, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vibrou com o fato de o Brasil ter ficado no grupo G.
O grupo tem uma vantagem logística grande, já que a seleção cabeça-de-chave precisa viajar pouco durante o torneio. Na fase inicial, apenas o último jogo, contra Portugal, é fora de Johanesburgo.
O Brasil treinará em uma escola no norte de Johanesburgo
Se o Brasil se classificar em primeiro lugar e chegar à final da Copa, a Seleção jogará quatro dos seus sete jogos em Johanesburgo. A maior distância a ser viajada seria 1,4 mil quilômetros para jogar a semifinal na Cidade do Cabo.
No norte de Johanesburgo, a CBF conseguiu criar um ambiente totalmente controlado. Se a entidade decidir impedir qualquer contato de torcedores e jornalistas com a Seleção, basta fechar as portas da sua "fortaleza" no bairro de Randburg, no norte de Johanesburgo.
O hotel da seleção fica em uma área residencial fechada, protegida por uma empresa de segurança privada. Já o campo de treino fica nos fundos de uma escola. Tapumes verdes já foram instalados no local. Se a CBF impedir o acesso do público e da imprensa ao local, será impossível sequer avistar o campo do lado de fora da escola.
O técnico Dunga já manifestou que quer evitar o assédio excessivo, considerado um dos fatores que teria prejudicado a seleção na última Copa do Mundo, em 2006. Na época, alguns torcedores chegaram a invadir o campo para tirar fotos com alguns jogadores.
Nos treinos ocorridos em Curitiba nesta semana, a Seleção realizou apenas treinos fechados no começo das preparações, mas acabou liberando o acesso ao público nos últimos dias. Mesmo assim, houve confusão, com o excesso de torcedores no local.
Se o Brasil chegar até a final do torneio, a "fortaleza" de Randburg pode abrigar a seleção na maior parte dos 45 dias em que ela treinar.
Na tarde de quinta-feira, poucas horas depois da chegada da Seleção, o técnico Dunga concederá a sua primeira entrevista coletiva na África do Sul.
Nos 15 dias antes da Copa, o Brasil deve realizar dois amistosos, que ainda não foram confirmados pela CBF: um contra o Zimbábue e outro na Tanzânia. (Daniel Gallas/ Enviado especial a Johanesburgo/BBC Brasil)
Os torcedores e fãs sul-africanos da seleção têm poucos estímulos para receber a equipe no aeroporto internacional OR Tambo, a 25 km de Johanesburgo. Um dos obstáculos é o horário – a chegada da Seleção, em voo fretado, está prevista para as 7 horas da manhã.
Mas o problema principal é o acesso. Para receber todas as seleções que chegarão à cidade, a Fifa ordenou a construção de um terminal separado, onde fica o setor de cargas do aeroporto internacional. Após a Copa, o terminal será desmontado.
Poucas pessoas têm acesso ao local. Segundo assessoria do aeroporto, a Fifa permite apenas que 20 cinegrafistas de diferentes órgãos de imprensa - convidados especialmente pela entidade - filmem a chegada da Seleção.
Os torcedores que comparecerem ao local sequer conseguirão ver o avião dos jogadores, que vem direto de Brasília. Todas as seleções que chegam à África do Sul desembarcarão da mesma forma.
"Fortaleza" em Johanesburgo
O Brasil passará quase todo o tempo que estiver na Copa da África do Sul no norte de Johanesburgo. Em dezembro, quando foram sorteadas as chaves da Copa, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vibrou com o fato de o Brasil ter ficado no grupo G.
O grupo tem uma vantagem logística grande, já que a seleção cabeça-de-chave precisa viajar pouco durante o torneio. Na fase inicial, apenas o último jogo, contra Portugal, é fora de Johanesburgo.
O Brasil treinará em uma escola no norte de Johanesburgo
Se o Brasil se classificar em primeiro lugar e chegar à final da Copa, a Seleção jogará quatro dos seus sete jogos em Johanesburgo. A maior distância a ser viajada seria 1,4 mil quilômetros para jogar a semifinal na Cidade do Cabo.
No norte de Johanesburgo, a CBF conseguiu criar um ambiente totalmente controlado. Se a entidade decidir impedir qualquer contato de torcedores e jornalistas com a Seleção, basta fechar as portas da sua "fortaleza" no bairro de Randburg, no norte de Johanesburgo.
O hotel da seleção fica em uma área residencial fechada, protegida por uma empresa de segurança privada. Já o campo de treino fica nos fundos de uma escola. Tapumes verdes já foram instalados no local. Se a CBF impedir o acesso do público e da imprensa ao local, será impossível sequer avistar o campo do lado de fora da escola.
O técnico Dunga já manifestou que quer evitar o assédio excessivo, considerado um dos fatores que teria prejudicado a seleção na última Copa do Mundo, em 2006. Na época, alguns torcedores chegaram a invadir o campo para tirar fotos com alguns jogadores.
Nos treinos ocorridos em Curitiba nesta semana, a Seleção realizou apenas treinos fechados no começo das preparações, mas acabou liberando o acesso ao público nos últimos dias. Mesmo assim, houve confusão, com o excesso de torcedores no local.
Se o Brasil chegar até a final do torneio, a "fortaleza" de Randburg pode abrigar a seleção na maior parte dos 45 dias em que ela treinar.
Na tarde de quinta-feira, poucas horas depois da chegada da Seleção, o técnico Dunga concederá a sua primeira entrevista coletiva na África do Sul.
Nos 15 dias antes da Copa, o Brasil deve realizar dois amistosos, que ainda não foram confirmados pela CBF: um contra o Zimbábue e outro na Tanzânia. (Daniel Gallas/ Enviado especial a Johanesburgo/BBC Brasil)
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