A Conferência de Acompanhamento do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) chegou nesta sexta-feira a um acordo — o primeiro em 10 anos — que inclui a criação de uma zona sem armas nucleares no Oriente Médio.
A conferência adotou por consenso um documento final que prevê quatro planos de ação sobre cada um dos três pilares do TNP - desarmamento, controle dos programas nucleares nacionais para garantir que são pacíficos e utilização pacífica da energia atômica - para um Oriente Médio sem armas atômicas.
No que diz respeito a esse último ponto, o documento planeja a organização, em 2012, de uma conferência internacional "na qual supõe-se que todos os Estados da região participem, com o objetivo de chegar à instauração" dessa zona sem armas nucleares, e onde é requerida a presença de Israel e do Irã.
Os Estados Unidos comprometem-se a trabalhar para que esta conferência seja um sucesso, declarou nesta sexta-feira a delegada americana Ellen Tauscher. O Secretário-Geral da ONU "aprova particularmente o acordo sobre um processo que leve à implementação completa da resolução de 1995 que estabelece uma zona livre de armas de destruição em massa no Oriente Médio", disse Ban Ki-moon em um comunicado.
É a primeira vez, em 10 anos, que a conferência quinquenal de acompanhamento do TNP chega a um acordo para revisar o tratado que, desde que entrou em vigor, em 1970, serviu como diretriz mundial para limitar a proliferação de armas nucleares.
O texto também afirma que "é importante que Israel se junte ao tratado e ponha todas as suas instalações nucleares sob as garantias globais da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)".
Segundo especialistas, Israel possui várias armas atômicas, apesar de o Estado hebreu não admitir seu arsenal nuclear. O Irã desenvolve um programa nuclear civil que, segundo as potências ocidentais, é utilizado como fachada para desenvolver a bomba atômica. (Com AFP)
A conferência adotou por consenso um documento final que prevê quatro planos de ação sobre cada um dos três pilares do TNP - desarmamento, controle dos programas nucleares nacionais para garantir que são pacíficos e utilização pacífica da energia atômica - para um Oriente Médio sem armas atômicas.
No que diz respeito a esse último ponto, o documento planeja a organização, em 2012, de uma conferência internacional "na qual supõe-se que todos os Estados da região participem, com o objetivo de chegar à instauração" dessa zona sem armas nucleares, e onde é requerida a presença de Israel e do Irã.
Os Estados Unidos comprometem-se a trabalhar para que esta conferência seja um sucesso, declarou nesta sexta-feira a delegada americana Ellen Tauscher. O Secretário-Geral da ONU "aprova particularmente o acordo sobre um processo que leve à implementação completa da resolução de 1995 que estabelece uma zona livre de armas de destruição em massa no Oriente Médio", disse Ban Ki-moon em um comunicado.
É a primeira vez, em 10 anos, que a conferência quinquenal de acompanhamento do TNP chega a um acordo para revisar o tratado que, desde que entrou em vigor, em 1970, serviu como diretriz mundial para limitar a proliferação de armas nucleares.
O texto também afirma que "é importante que Israel se junte ao tratado e ponha todas as suas instalações nucleares sob as garantias globais da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)".
Segundo especialistas, Israel possui várias armas atômicas, apesar de o Estado hebreu não admitir seu arsenal nuclear. O Irã desenvolve um programa nuclear civil que, segundo as potências ocidentais, é utilizado como fachada para desenvolver a bomba atômica. (Com AFP)
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