O Correio Braziliense revela neste domingo (28) que o casal Nardoni está separado. Há 418 dias, Alexandre Nardoni, 31, e Anna Carolina Jatobá, 24, não teriam mais vínculo amoroso.
A informação de que o casal acusado de matar Isabella Nardoni, 5 anos, pôs um fim no relacionamento chegou ao Ministério Público de São Paulo.
E pode desmembrar a defesa dos dois, caso não sustentem em juízo a história que contaram à polícia sobre a noite em que a criança foi esganada e jogada do sexto andar de um prédio da Vila Mazzei, bairro de classe média de São Paulo.
Desde janeiro, Anna Carolina e Alexandre pararam de trocar cartas de amor. A última, escrita por Alexandre entre o Natal e o Ano-Novo, não teve resposta.
Anna Carolina dedica-se à religião e à cozinha comunitária das presas. Segundo fonte da Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, ela não tem mais interesse no marido.
Os advogados do casal, Roberto Podval e Beatriz Dias Rizzo, não confirmaram ao Correio a separação do casal, também não desmentiram. "Eu sei que estão separados porque estão presos em cadeias diferentes. Mas se começarem a se acusar, por questão de ética, só poderemos representar um”, diz Podval.
No mundo do crime, casais que cometem assassinatos juntos acabam divergindo com o passar do tempo, e a separação torna-se inevitável. Eles geralmente deixam de falar a mesma língua bem perto do julgamento.
Foi assim com Suzanne von Richthofen e o namorado Daniel Cravinhos, que tramaram juntos a morte dos pais dela em 2002, em São Paulo. Os dois tiveram como parceiro Cristian Cravinho, irmão de Daniel.
Próximo da formação do Tribunal do Júri, os dois irmãos passaram a acusá-la de planejar o crime e, Suzanne, por sua vez, sustentou que foi influenciada pelo namorado.
Outro exemplo de que o namoro vira pó quando um crime cometido a quatro mãos chega ao tribunal ocorreu com o casal Guilherme de Pádua e Paula Thomaz.
Em dezembro de 1992, os dois usaram uma tesoura para pôr um fim na vida da atriz Daniella Perez, no Rio. Cada um deles pegou 18 anos de cadeia. Cumpriram apenas seis. Paula chegou a ter um filho de Guilherme dentro da cadeia, mas não quis mais ver a cara dele quando ganhou a liberdade.
Advogados apostam em reviravolta também no caso Isabella.
(C/reportagem do Correio Braziliense)
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