(Suárez é o principal desfalque do Uruguai. Dois times terão pelo menos dois titulares fora da partida semifinal. Com melhor campanha e jogadores mais conhecidos, Holanda é favorita. Mas Uruguai tem a tradição de dois títulos e muita confiança em si.)
Holanda e Uruguai disputam nesta terça-feira (06/07) uma vaga na final da Copa do Mundo de 2010. As duas equipes tentam chegar à decisão pela terceira vez na história. O Uruguai ganhou em 1930 e 1950, enquanto a Holanda foi vice em 1974 e 1978. A partida será no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo.
Os dois times passaram por jogos duros nas quartas de final. A Holanda venceu o Brasil de virada, por 2 a 1. Já o Uruguai eliminou Gana nos pênaltis, depois de um empate por 1 a 1, com a equipe africana desperdiçando um pênalti já nos acréscimos da prorrogação.
Nesses jogos tensos, os dois times sofreram com cartões e chegam a partida atual com desfalques. Pelo lado laranja, estão suspensos o lateral Gregory van der Wiel e o meio-campo Nigel de Jong. Entre os celestes, o lateral Jorge Fucile e o atacante Luis Suárez não podem jogar. Contundidos, o zagueiro Diego Lugano e o meio-campo Nicolás Lodeiro são dúvidas.
Nada que preocupe o técnico Óscar Tabárez. "Temos jogadores bastantes para montar um time que mereça minha confiança. Eu acho que já demos prova suficiente da nossa capacidade. Dos 23 do time, 20 já atuaram algum tempo", justificou o treinador.
Holanda é favorita
A presença do Uruguai nas semifinais pode ser considerada uma surpresa, até porque ele alcança uma fase que os gigantes vizinhos Brasil e Argentina não conseguiram. O discurso é de quem reconhece o favoritismo do adversário, mas não deixa de sonhar pela vitória.
"A Holanda será muito difícil, mas não impossível", afirmou Tabárez. "Nós preferiríamos não ser comparados com os times de 1930 e 1950, mas ainda temos chances de igualar os feitos deles", disse também o treinador.
Enquanto o Uruguai já superou as expectativas, a Holanda está onde esperava. Entre os favoritos desde o começo, a Laranja venceu suas cinco partidas e, ao eliminar o Brasil, mostrou que tem sérias ambições de levar para casa o título inédito.
Joris Mathijsen assegura que sua seleção está disposta a dar tudo. "Isso é que é a coisa louca neste time. Nós mal comemoramos a vitória contra o Brasil. Acreditem: mal comemoramos todas as nossas vitórias. Sabemos que queremos ser campeões do mundo, de verdade, nós queremos ser campeões do mundo", enfatizou o zagueiro, que se machucou no aquecimento antes do jogo contra o Brasil, mas deve estar de volta ao time.
"Temos confiança no time e realmente acreditamos que podemos ganhar, apostamos tudo nisso. Nunca foi assim, antes. Quatro anos atrás, na Alemanha não foi assim, para sermos honestos. Não acreditávamos em nós mesmos. Mas agora é diferente", empolgou-se o jogador.
Troca de elogios
Enquanto isto, John Heitinga, seu companheiro de zaga, mostra preocupação com o adversário. Ele atuou com o atacante uruguaio Diego Forlán durante uma temporada no Atlético de Madri e vê o amigo como um dos melhores atacantes do Mundial.
"Diego é bom com os dois pés e por isto é impossível para um zagueiro prever o que ele vai fazer. E é imprescindível evitar que ele chute, mesmo que de longe, porque ele é um dos melhores finalizadores do planeta", elogiou Heitinga.
O holandês disse ainda que Forlán não é o único perigo no time uruguaio, mas que os desfalques podem fazer diferença. "Estou aliviado que Luis Suárez está suspenso, porque ele é realmente oportunista. Com ele, meia chance pode virar gol. Com certeza, vai fazer falta a seu time. Mas não vamos reclamar", disse Heitinga.
Os elogios são de mão dupla. O técnico uruguaio também tem o time holandês em alta conta. Não um ou dois jogadores, mas toda a equipe. "Esta geração é um pouco diferente da Holanda tradicional. Eles são um time muito equilibrado", observou Tabárez. ( C/ Deutsche Welle)
Holanda e Uruguai disputam nesta terça-feira (06/07) uma vaga na final da Copa do Mundo de 2010. As duas equipes tentam chegar à decisão pela terceira vez na história. O Uruguai ganhou em 1930 e 1950, enquanto a Holanda foi vice em 1974 e 1978. A partida será no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo.
Os dois times passaram por jogos duros nas quartas de final. A Holanda venceu o Brasil de virada, por 2 a 1. Já o Uruguai eliminou Gana nos pênaltis, depois de um empate por 1 a 1, com a equipe africana desperdiçando um pênalti já nos acréscimos da prorrogação.
Nesses jogos tensos, os dois times sofreram com cartões e chegam a partida atual com desfalques. Pelo lado laranja, estão suspensos o lateral Gregory van der Wiel e o meio-campo Nigel de Jong. Entre os celestes, o lateral Jorge Fucile e o atacante Luis Suárez não podem jogar. Contundidos, o zagueiro Diego Lugano e o meio-campo Nicolás Lodeiro são dúvidas.
Nada que preocupe o técnico Óscar Tabárez. "Temos jogadores bastantes para montar um time que mereça minha confiança. Eu acho que já demos prova suficiente da nossa capacidade. Dos 23 do time, 20 já atuaram algum tempo", justificou o treinador.
Holanda é favorita
A presença do Uruguai nas semifinais pode ser considerada uma surpresa, até porque ele alcança uma fase que os gigantes vizinhos Brasil e Argentina não conseguiram. O discurso é de quem reconhece o favoritismo do adversário, mas não deixa de sonhar pela vitória.
"A Holanda será muito difícil, mas não impossível", afirmou Tabárez. "Nós preferiríamos não ser comparados com os times de 1930 e 1950, mas ainda temos chances de igualar os feitos deles", disse também o treinador.
Enquanto o Uruguai já superou as expectativas, a Holanda está onde esperava. Entre os favoritos desde o começo, a Laranja venceu suas cinco partidas e, ao eliminar o Brasil, mostrou que tem sérias ambições de levar para casa o título inédito.
Joris Mathijsen assegura que sua seleção está disposta a dar tudo. "Isso é que é a coisa louca neste time. Nós mal comemoramos a vitória contra o Brasil. Acreditem: mal comemoramos todas as nossas vitórias. Sabemos que queremos ser campeões do mundo, de verdade, nós queremos ser campeões do mundo", enfatizou o zagueiro, que se machucou no aquecimento antes do jogo contra o Brasil, mas deve estar de volta ao time.
"Temos confiança no time e realmente acreditamos que podemos ganhar, apostamos tudo nisso. Nunca foi assim, antes. Quatro anos atrás, na Alemanha não foi assim, para sermos honestos. Não acreditávamos em nós mesmos. Mas agora é diferente", empolgou-se o jogador.
Troca de elogios
Enquanto isto, John Heitinga, seu companheiro de zaga, mostra preocupação com o adversário. Ele atuou com o atacante uruguaio Diego Forlán durante uma temporada no Atlético de Madri e vê o amigo como um dos melhores atacantes do Mundial.
"Diego é bom com os dois pés e por isto é impossível para um zagueiro prever o que ele vai fazer. E é imprescindível evitar que ele chute, mesmo que de longe, porque ele é um dos melhores finalizadores do planeta", elogiou Heitinga.
O holandês disse ainda que Forlán não é o único perigo no time uruguaio, mas que os desfalques podem fazer diferença. "Estou aliviado que Luis Suárez está suspenso, porque ele é realmente oportunista. Com ele, meia chance pode virar gol. Com certeza, vai fazer falta a seu time. Mas não vamos reclamar", disse Heitinga.
Os elogios são de mão dupla. O técnico uruguaio também tem o time holandês em alta conta. Não um ou dois jogadores, mas toda a equipe. "Esta geração é um pouco diferente da Holanda tradicional. Eles são um time muito equilibrado", observou Tabárez. ( C/ Deutsche Welle)
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