O presidente Lula deu nesta quarta-feira um empurrão nos interesses das empresas brasileiras Petrobras e Vale na Tanzânia. Na visita de um dia a Dar es Salaam, a petroleira brasileira assinou com a agência de petróleo da Tanzânia um acordo para desenvolver parcerias na área de biocombustível, tendo como horizonte o desejo do governo tanzaniano de adicionar até 9% de etanol na gasolina vendida no país.
Em relação à Vale, Lula pediu que as autoridades tanzanianas considerem com atenção os planos da mineradora brasileira de participar de uma licitação para explorar uma mina de carvão na fronteira entre a Tanzânia e Moçambique. É a primeira visita de um presidente brasileiro à Tanzânia, e o volume de negócios gerado entre os dois países é modesto. No ano passado, as trocas comerciais chegaram a apenas US$ 31 milhões.
O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse que a mina de carvão na mira de sua empresa é uma continuação geográfica natural do projeto da mineradora em Moatize, Moçambique. Em Moatize, a mineradora extrai atualmente 12 milhões de toneladas de carvão, mas pretende a partir do ano que vem iniciar uma ampliação para atingir 24 milhões de toneladas e, eventualmente, chegar a 40 milhões de toneladas.
O investimento em Moatize é de cerca de US$ 2 bilhões, sendo que o PIB de Moçambique é de US$ 6 bilhões, disse o empresário. Em relação à Tanzânia, ele não deu valores precisos sobre o potencial de investimento ou produção, mas garantiu que será “de ordem semelhante, para um PIB de US$ 12 bilhões”.
A Vale tem projetos em Zâmbia, Congo, Angola, Guiné, África do Sul e Gabão, e Agnelli disse que a empresa também está inclinada a analisar planos da Tanzânia nas áreas de cobre, níquel, fosfato e potássio.
Defendendo a Vale, Lula tocou na concorrência com a China pelos mercados africanos. Lembrou a fracassada disputa entre a mineradora e uma concorrente chinesa envolvendo um projeto de minério de ferro no Gabão em 2006.
“Nada contra os meus amigos chineses. Pelo contrário, é um grande parceiro nosso e queremos manter a nossa parceira estratégica. Mas a verdade é que às vezes eles ganham a mina e trazem todos, chineses, para trabalhar naquela mina e fica sem gerar oportunidade de trabalho para os trabalhadores do país”, disse.
“É importante que se deem conta de que a Vale tem que vir aqui, fazer investimentos, gerar emprego aqui e contratar trabalhadores da Tanzânia para trabalhar nos projetos, e não trazer trabalhadores do Brasil, como alguns fazem, que não é boa política." (C/ BBC Brasil)
Em relação à Vale, Lula pediu que as autoridades tanzanianas considerem com atenção os planos da mineradora brasileira de participar de uma licitação para explorar uma mina de carvão na fronteira entre a Tanzânia e Moçambique. É a primeira visita de um presidente brasileiro à Tanzânia, e o volume de negócios gerado entre os dois países é modesto. No ano passado, as trocas comerciais chegaram a apenas US$ 31 milhões.
O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse que a mina de carvão na mira de sua empresa é uma continuação geográfica natural do projeto da mineradora em Moatize, Moçambique. Em Moatize, a mineradora extrai atualmente 12 milhões de toneladas de carvão, mas pretende a partir do ano que vem iniciar uma ampliação para atingir 24 milhões de toneladas e, eventualmente, chegar a 40 milhões de toneladas.
O investimento em Moatize é de cerca de US$ 2 bilhões, sendo que o PIB de Moçambique é de US$ 6 bilhões, disse o empresário. Em relação à Tanzânia, ele não deu valores precisos sobre o potencial de investimento ou produção, mas garantiu que será “de ordem semelhante, para um PIB de US$ 12 bilhões”.
A Vale tem projetos em Zâmbia, Congo, Angola, Guiné, África do Sul e Gabão, e Agnelli disse que a empresa também está inclinada a analisar planos da Tanzânia nas áreas de cobre, níquel, fosfato e potássio.
Defendendo a Vale, Lula tocou na concorrência com a China pelos mercados africanos. Lembrou a fracassada disputa entre a mineradora e uma concorrente chinesa envolvendo um projeto de minério de ferro no Gabão em 2006.
“Nada contra os meus amigos chineses. Pelo contrário, é um grande parceiro nosso e queremos manter a nossa parceira estratégica. Mas a verdade é que às vezes eles ganham a mina e trazem todos, chineses, para trabalhar naquela mina e fica sem gerar oportunidade de trabalho para os trabalhadores do país”, disse.
“É importante que se deem conta de que a Vale tem que vir aqui, fazer investimentos, gerar emprego aqui e contratar trabalhadores da Tanzânia para trabalhar nos projetos, e não trazer trabalhadores do Brasil, como alguns fazem, que não é boa política." (C/ BBC Brasil)
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