(Angela Pimenta/ Portal Exame)
A declaração de bens da candidata do PT, Dilma Rousseff, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (5), traz uma informação, no mínimo, estranha.
Um automóvel Fiat Tipo, ano 1996, no valor de R$ 30.642,00.
Uma rápida busca no WebMotors.com.br mostra duas pessoas vendendo esse mesmo veículo. Um morador de Florianópolis (SC), que tem um carro vinho com 90 mil quilômetros rodados, pede R$ 7.900,00. O outro, de Santo André (SP), quer R$ 9.800,00 por um modelo cinza com 115 mil quilômetros rodados.
Na tabela de carros da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), referência para o mercado de veículos usados, um modelo MPi 1.6 é avaliado por R$7.974,00, em São Paulo.
Procurada pelo blog, a assessoria da candidata promete uma resposta ainda hoje.
Atualização, às 20h42: A assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclarece que a declaração de bens serve para o cidadão ter mais informações sobre os candidatos, como um instrumento de transparência, e também para que os outros partidos tenham como checar em caso de suspeita de enriquecimento incompatível. Não cabe ao órgão, no entanto, fazer uma análise dos rendimentos dos candidatos.( Com reportagem de Nicholas Vital, de Exame, e de Luís Artur Nogueira, de Exame.com)
A declaração de bens da candidata do PT, Dilma Rousseff, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (5), traz uma informação, no mínimo, estranha.
Um automóvel Fiat Tipo, ano 1996, no valor de R$ 30.642,00.
Uma rápida busca no WebMotors.com.br mostra duas pessoas vendendo esse mesmo veículo. Um morador de Florianópolis (SC), que tem um carro vinho com 90 mil quilômetros rodados, pede R$ 7.900,00. O outro, de Santo André (SP), quer R$ 9.800,00 por um modelo cinza com 115 mil quilômetros rodados.
Na tabela de carros da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), referência para o mercado de veículos usados, um modelo MPi 1.6 é avaliado por R$7.974,00, em São Paulo.
Procurada pelo blog, a assessoria da candidata promete uma resposta ainda hoje.
Atualização, às 20h42: A assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclarece que a declaração de bens serve para o cidadão ter mais informações sobre os candidatos, como um instrumento de transparência, e também para que os outros partidos tenham como checar em caso de suspeita de enriquecimento incompatível. Não cabe ao órgão, no entanto, fazer uma análise dos rendimentos dos candidatos.( Com reportagem de Nicholas Vital, de Exame, e de Luís Artur Nogueira, de Exame.com)
Bom, creio que esta divergência de valor entra na justificativa que muitos candidatos usam para declarar mansões em bairros hiper valorizados com valor baixo de patrimônio: o valor declarado corresponde ao valor no ato da compra do bem e não o valor atual de mercado.
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