No portal Exame, a jornalista Ângela Pimenta informa que enquanto o governo já tem seu plano para retomar a votação do pré-sal no Senado na semana que vem, tanto o bloco dos três estados produtores — Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, governados por Sérgio Cabral, Paulo Hartung e Alberto Goldman — quanto o dos demais 24 estados não produtores se reúnem esta semana para afiar suas respectivas estratégias.
Se o plano do governo vingar, a emenda do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) será engavetada — e o polêmico tema dos royalties só seria revisto a partir de 2011.
Dificilmente, os 24 estados que não produzem petróleo e estão de olho nas polpudas receitas do pré-sal, vão aceitar passivamente perder o que já acreditam ter ganho, ao menos parcialmente, na Câmara. De sua parte, os estados produtores têm um belo trunfo na mão, ainda não capitalizado aos olhos da opinião pública.
A questão é saber quem pagaria a fatura de um desastre ambiental que atingisse os estados produtores brasileiros, como acontece agora nos Estados Unidos, no trágico acidente de uma plataforma da British Petroleum no Golfo do México, que matou 11 trabalhadores, causando também uma enorme mancha de óleo que se aproxima perigosamente dos estados da Louisinia e do Mississipi.
Afinal, os royalties existem justamente para compensar estados e municípios produtores de petróleo e minérios por danos ambientais e pelo próprio esgotamento de suas reservas naturais. Nos EUA, apenas a limpeza da mancha de óleo, que pode causar danos ambientais aos ecossistemas do oceano e da costa americana por décadas, deve custar pelo menos 7 bilhões de dólares.
Aliás, em 2001, quando a plataforma P-36 , de 1,5 bilhão de reais da Petrobras foi a pique, a costa fluminense teve sorte, pois o vazamento foi pequeno, não chegando às praias.
Voltando aos EUA, o governador da Califórnia, Arnold Schwazenegger, acaba de voltar atrás sobre uma decisão prévia que permitia a exploração de óleo na costa do estado. Segundo o “gubernator”, o risco ambiental não compensa a receita extra do óleo submarino. (Com Ângela Pimenta/ Portal Estado)
Se o plano do governo vingar, a emenda do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) será engavetada — e o polêmico tema dos royalties só seria revisto a partir de 2011.
Dificilmente, os 24 estados que não produzem petróleo e estão de olho nas polpudas receitas do pré-sal, vão aceitar passivamente perder o que já acreditam ter ganho, ao menos parcialmente, na Câmara. De sua parte, os estados produtores têm um belo trunfo na mão, ainda não capitalizado aos olhos da opinião pública.
A questão é saber quem pagaria a fatura de um desastre ambiental que atingisse os estados produtores brasileiros, como acontece agora nos Estados Unidos, no trágico acidente de uma plataforma da British Petroleum no Golfo do México, que matou 11 trabalhadores, causando também uma enorme mancha de óleo que se aproxima perigosamente dos estados da Louisinia e do Mississipi.
Afinal, os royalties existem justamente para compensar estados e municípios produtores de petróleo e minérios por danos ambientais e pelo próprio esgotamento de suas reservas naturais. Nos EUA, apenas a limpeza da mancha de óleo, que pode causar danos ambientais aos ecossistemas do oceano e da costa americana por décadas, deve custar pelo menos 7 bilhões de dólares.
Aliás, em 2001, quando a plataforma P-36 , de 1,5 bilhão de reais da Petrobras foi a pique, a costa fluminense teve sorte, pois o vazamento foi pequeno, não chegando às praias.
Voltando aos EUA, o governador da Califórnia, Arnold Schwazenegger, acaba de voltar atrás sobre uma decisão prévia que permitia a exploração de óleo na costa do estado. Segundo o “gubernator”, o risco ambiental não compensa a receita extra do óleo submarino. (Com Ângela Pimenta/ Portal Estado)
Schwazenegger tem razão. Tem que se pensar em novas formas de energia que não seja apenas petróleo. O custo ambiental pode ser muito alto.
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